Agentes de viagens vão ter Estatuto “muito em breve”, assegurou o secretário de Estado do Turismo
O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, esteve presente no evento com que a APAVT assinalou, esta terça-feira, o Dia Nacional do Agente de Viagens. Aproveitando o momento de celebração da profissão, o governante anunciou estar para breve a criação do Estatuto do Agente de Viagens, bem como a apresentação de um pacote de medidas para o Turismo.
Pedro Machado começou por se referir ao peso do turismo na economia portuguesa, dizendo que “hoje para alguns 16% do nosso produto, para outros eventualmente mais, se somarmos os efeitos induzidos e percepcionados do que representa a indústria do turismo em Portugal”, para dizer que “somos essencialmente um país que, esperamos todos, que continuará a ser um dos melhores destinos do mundo”, um ranking em que, recentemente, Portugal passou do 13º para o 12º lugar”.
Para isso, no Governo, segundo a orientação dada pelo ministro da Economia, “precisamos de sermos capazes de não complicar, de agilizar, de sermos facilitadores da vossa atividade”. Neste âmbito anunciou que “muito em breve irão conhecer um pacote das medidas que a economia e o turismo” vão ter, à semelhança do que aconteceu com outros Ministérios.
Sem “levantar o véu” sobre as medidas que serão anunciadas, o governante adiantou que todas elas apontam no sentido de “menos tempo na capacidade da avaliação, menos tempo e mais ágil na capacidade da decisão” para que a vida das empresas e dos empresários seja mais facilitada.
Pedro Machado avançou também estar para breve o Estatuto dos Agentes de Viagens: “Estou neste mandato há um mês e duas semanas e tenho a certeza absoluta que os agentes de viagens e o Estatuto dos Agentes de Viagens, somado com o Dia dos Agentes de Viagens, vai acontecer. Garanto-vos que vai acontecer e vai acontecer muito, muito, em breve, mais breve do que provavelmente muitos de vocês estariam à espera”, assegurou.
Deixou ainda uma palavra para a avaliação do ano turístico que, disse, à luz dos indicadores disponíveis, será mais “um ano recorde, um ano extraordinário”. Porque para isso há que crescer em valor, apontou que o Turismo de Portugal vai alargar os mercados onde já estamos “não só no sentido de alguns reforçar as nossas pontes aéreas”, caso dos Estados Unidos, entre outros mas também no sentido de iniciar novos voos diretos, de que Seul, na Coreia do Sul, já em setembro, é um exemplo.