Quinta do Martelo conquista galardão “Green Key” pela 18ª vez
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A Quinta do Martelo – Centro Etnográfico e Gastronómico, na ilha Terceira, acaba de ser galardoada com o prémio “Green Key”- Chave Verde, pelo 18º ano consecutivo, tantas quantas as edições deste prémio realizadas em Portugal. O empreendimento é o único dos Açores a ser totalista neste prémio.
O “Green Key”- Chave Verde é uma distinção internacional que visa destacar as boas práticas ambientais, nomeadamente as energéticas e as de educação ambiental, na área do turismo sustentável, bem como a autenticidade sociocultural dos territórios de acolhimento, conservando a sua identidade cultural.
Gilberto Vieira, fundador e proprietário da Quinta do Martelo, assume que esses valores são os mesmos que estiveram na criação daquele espaço, há três décadas e meia, ou seja, “muito antes da perspetiva de qualquer prémio de reconhecimento por esses esforços de valorização do ambiente e do modo de vida da população envolvente”.
Sobre o projeto Quinta do Martelo, uma unidade que conta com alojamento, restauração e atividades ligadas essencialmente ao mundo rural, Gilberto Vieira garante que “não houve a preocupação de sermos proprietários de grandes áreas” mas sim de “envolvermos pessoas e pequenas zonas circundantes com atividades”.
Trata-se, afirma, de “um projeto mobilizador” e de sensibilização para que se fizesse “algo importante” na área da preservação ambiental, paisagística, cultural e etnográfico “que envolvesse todas as comunidades de freguesias, cidades e ilha”. Este “foi e sempre será o nosso espírito”, realça.
Contemplada, ao longo dos anos, com uma série de galardões regionais e nacionais, relacionados com a protecção do meio ambiente, a gastronomia e a cultura, a Quinta do Martelo tem apostado também na produção de bens alimentares próprios, utilizando a cultura biológica, produtos usados na confecção dos pratos que são servidos no restaurante da quinta, seguindo o conceito internacional “farm-to-table”.
Essas culturas incluem pomares, leguminosas, tubérculos, plantas aromáticas e medicinais, para além de variadas espécies de hortícolas. Esse trabalho valeu também ao empreendimento a conquista do primeiro prémio nacional “Horta do Chef”, na única edição do troféu realizada em Portugal.