Casas Açorianas: “Onde moram as memórias e do presente se faz futuro”
“Onde moram as memórias e do presente se faz futuro” foi o tema de uma apresentação das Casas Açorianas, realizada na passada sexta feira no espaço dos Açores, na BTL.
Mais do que apresentar o produto Casas Açorianas, a iniciativa teve como objetivo, nas palavras do presidente desta Associação, “deixar claro que, durante esta pandemia, as Casas Açorianas estiveram sempre presentes”.
Gilberto Vieira recordou que a visibilidade dos Açores como destino turístico e a estruturação progressiva da atividade turística como pilar económico na região dos Açores, teve início há pouco mais de duas décadas, para sublinhar depois que desde então o turismo rural e de natureza começou a ser, paulatinamente, “encarado como uma âncora” do setor, levando aos Açores “turistas verdadeiramente interessados em novas e genuínas experiências”.
Se atraiu turistas, o produto Casas Açorianas atraiu também novos investimentos “um pouco por todo o arquipélago”, tendo começado a assistir-se ao aparecimento de novos “investimentos, quase sempre familiares, em pequenas unidades de turismo rural”, uma opção que, sublinhou, “foi-se revelando compensadora”.
A Associação de Turismo em Espaço Rural nasce pelas dificuldades que cada casa tinha, por si própria, em se impor no mercado. E nasce com o objetivo de aglutinar vontades e meios para uma divulgação eficaz desta oferta de alojamento.
“A estratégia resultou”, assegurou o presidente das Casas Açorianas, justificando que ela permitiu “divulgar em maior escala a diversidade, a qualidade e a autenticidade” de um conjunto de características legadas pela própria natureza e preservadas pelos açorianos. Esta simbiose entre a natureza e a cultura, acrescentou, é aquilo que “faz das ilhas açorianas, um exemplo ímpar da interação entre o Homem e o meio ambiente” e é também o que torna diferente e ímpar o Destino Açores.
Porque uma imagem vale mais do que mil palavras, como é uso dizer-se, a apresentação terminou com um pequeno filme que mostrou a diversidade das unidades que se integram sob o “chapéu” das Casas Açorianas, todas elas unidas no desejo de darem a conhecer a autenticidade da vida e da cultura dos açorianos.