Madeira: Proveitos do alojamento turístico subiram 17,3% em setembro
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Os proveitos totais do alojamento turístico na Madeira aumentaram 17,3% em setembro face ao mesmo mês do ano passado, um aumento que ficou acima da média nacional que foi de +15,7%. De acordo com os dados da Direção Regional de Estatística, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) ultrapassou os 100€.
Dados da Direção Regional de Estatística da Madeira publicados esta terça-feira, referem que no mês de setembro, o número de dormidas no alojamento turístico da região aproximou-se dos 1.040,9 mil, + 9,4% do que no mês homólogo do ano passado. (951,6 mil).
A hotelaria concentrou 73,6% das dormidas de setembro (766,2 mil), crescendo 2,9% em termos homólogos, enquanto o alojamento local (24,0% do total) e o turismo no espaço rural (2,4% do total) cresceram 34,7% e 17,2%, pela mesma ordem.
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Os proveitos totais aumentaram 17,3% (para 65,1 milhões de euros) e os de aposento cresceram 19,7%, para 46,3 milhões de euros. Estes aumentos foram superiores aos registados na média do país para o mês em referência: +15,7% nos proveitos totais e + 17,0% para os de aposento.
A estada média no conjunto do alojamento turístico registou uma ligeira descida relativamente ao mesmo mês do ano anterior (4,95 noites), fixando-se nas 4,80 noites.
A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico foi de 74,1%, 2,8 pontos percentuais (p.p.) acima do observado no mês homólogo (71,3%), enquanto a taxa de ocupação-quarto atingiu os 85,5% (83,2% em setembro de 2022).
Ainda no que se refere ao mês de setembro, o RevPAR (proveitos de aposento por quarto disponível) rondou os 87,06 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +17,7% que no mesmo mês do ano precedente. Comparando com o valor de setembro de 2019 (51,88 euros), verificou-se também um aumento, de 67,8%. Se se restringir a análise à hotelaria, aquele indicador evidenciou um crescimento homólogo de 18,0%, tendo o seu valor se situado nos 93,17 euros (78,95 em setembro de 2022).
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Por sua vez, os proveitos por quarto utilizado (ADR) no alojamento turístico passou de 88,93€, em setembro de 2022, para 101,85€, em setembro de 2023 (+14,5% de variação homóloga).
Os principais mercados externos também cresceram em setembro, à exceção do mercado britânico, que apresentou uma quebra de 3,3%. O mercado alemão registou o crescimento mais elevado, de +10,3%, seguido do mercado francês, com um aumento de 8,3%. As dormidas originadas pelo mercado nacional revelam, pelo quarto mês consecutivo, um decréscimo face ao mês homólogo (-3,7% que em setembro de 2022).
Comparando com setembro de 2019 (período pré-pandemia), a atividade no alojamento turístico apresentou um crescimento de 33,8% nas dormidas, com o mercado de residentes no estrangeiro a registar um acréscimo de 30,2%. Considerando os três principais mercados deste segmento, verificaram-se variações positivas no mercado alemão (+17,9%), no britânico (+15,2%) e no mercado francês (+1,6%). Por sua vez, o mercado nacional apresentou uma variação positiva (+54,4%).
De janeiro a setembro proveitos totais aumentaram 25% em termos homólogos
De janeiro a setembro, as dormidas no total do alojamento turístico na Região registaram um acréscimo de 15,3% face ao período homólogo, ultrapassando os 8,4 milhões, com a hotelaria madeirense a registar um crescimento de 9,9% nas dormidas, para 6,3 milhões.
Os proveitos totais e de aposento aumentaram 25,0% e 28,4%, respetivamente, rondando os 503,9 milhões e os 359,1 milhões de euros.
Considerando os primeiros sete meses do ano, o RevPAR foi de 76,22 euros no conjunto do alojamento turístico (+23,9% em relação ao período homólogo) e de 81,76 euros no sector da hotelaria (+24,6%), enquanto o ADR cresceu 14,7%, fixando-se nos 98,31 euros.
Os quatro principais mercados emissores apresentaram variações homólogas positivas variáveis, sendo o mercado alemão aquele que revelou o aumento mais expressivo, de +16,6%, seguido dos mercados da França, Portugal e Reino Unido, com acréscimos homólogos de 15,0%, 6,6% e 4,4%, respetivamente.