Enatur já entregou memória descritiva do projeto para requalificação do Hotel Turismo da Guarda
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Após as obras de requalificação que a ENATUR pretende fazer em duas fases, o Hotel Turismo da Guarda será uma unidade de quatro estrelas com 77 quartos, segundo confirmou esta quarta-feira a agência Lusa. A memória descritiva do projeto, que irá manter a imagem e definição do antigo edifício, terá sido entregue na Câmara Municipal da Guarda na semana passada.
Recorde-se que a integração do Hotel Turismo da Guarda, encerrado desde 2010, na rede de Pousadas de Portugal tinha sido confirmada em janeiro de 2023 pelo ministro da Economia, António Costa Silva, na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, na Assembleia da República. Um comunicado difundido pelo Ministério no dia 17 de Janeiro dava conta que o referido hotel seria “entregue à Empresa Nacional de Turismo, S.A. [ENATUR], para reabilitação e subsequente exploração” (ler aqui)
No passado dia 10 de janeiro, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho confirmou que a memória descritiva do projeto da ENATUR seria entregue nesse mesmo dia na Câmara Municipal da Guarda, avançando ao jornal “O Interior” que o investimento previsto era de oito milhões de euros.
Segundo a memória descritiva do projeto, a intervenção pretende transformar o antigo Hotel Turismo da Guarda em Pousada “cumprindo um padrão de elevada qualidade e de excelência”.
A ENATUR quer fazer o levantamento dos elementos pré-existentes, como mobiliário, portas, cantarias, elementos arquitetónicos ou outros, que “possam ser restaurados e integrados no novo projeto, de forma a manter a imagem histórica do edifício”.
Segundo é afirmado no documento, a imagem e definição do edifício, no que diz respeito à altimetria, volumetria, alçados, acabamentos das coberturas e métrica de caixilhos “serão totalmente mantidos, e respeitada a traça arquitetónica do edifício”, que será requalificado, tal como acontecerá com a piscina.
A ENATUR explica que a intervenção será desenvolvida em duas fases, com a primeira a recuperar toda a envolvente exterior, nomeadamente as coberturas, paramentos, caixilharia, serralharias e pinturas a modernização dos quartos dos pisos acima do solo.
Refere ainda que a Sala da Lareira será preservada por fazer parte da história do edifício.