Vila Galé Isla Canela inaugurado: Na estreia em Espanha Grupo Vila Galé “pisca o olho” a Sevilha e Madrid
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Inaugurado no sábado, 18 de maio, o Vila Galé Isla Canela pode marcar o início da expansão do Grupo no país vizinho. Em conferência, Jorge Rebelo de Almeida, presidente da Vila Galé manifestou não só a vontade de “subir” para Sevilha e para Madrid mas também a de mudar o paradigma de funcionamento da hotelaria em Isla Canela.
Começando por dizer que “há muito tempo que tínhamos um grande desejo de entrar na Espanha, fizemos muitas tentativas mas a primeira que deu certo foi esta”, Jorge Rebelo de Almeida assegurou que “não vamos ficar por aqui” até porque, lembrou, “quando entramos num destino queremos ter mais do que um hotel” até porque, afirmou, “as empresas quando são dinâmicas têm mais hipóteses de sobrevivência”
Inquirido sobre se a entrada do Grupo em Espanha através de Isla Canela foi motivada por uma motivada pela oportunidade de negócio, pela proximidade a Portugal ou por ser um destino com muito mercado português, o empresário afirmou que “tudo isso foi considerado, mas podia ter acontecido por Sevilha, por Huelva ou outro lugar.
O facto de o Grupo ter entrado pela Andaluzia “foi bom, pela semelhança que existe com Portugal e também porque temos alguns hotéis muito perto da fronteira”, disse. No entanto, a Vila Galé não pretende ficar por aqui: “O que agora gostaríamos muito era de ir subindo um pouco [no território] porque estamos no sul, e passar por Sevilha, que é uma cidade muito bonita, muito forte em turismo, e onde gostaríamos de ter também uma presença”, tendo mesmo avançado que a localização que mais o atrai para abrir um hotel é o “Bairro de Santa Cruz”.
O presidente da Vila Galé foi ainda mais longe ao avançar que “naturalmente, gostaríamos de ter uma presença em Madrid, que é a capital e é muito importante para nós”.
Ainda assim, Jorge Rebelo de Almeida confessou que não existem projetos no horizonte próximo para estas localizações e que, por enquanto tudo está ainda no campo das intenções. “As coisas em Espanha não são muito baratas. Já tivemos várias perspetivas de compra em Sevilha, mas na hora final o preço derrapou um bocadito, e fica difícil. É uma questão de acompanhar. Como já estamos na Andaluzia, creio que será mais fácil acompanharmos de perto as oportunidades de negócio em Sevilha”, considerou.
Apostar no golfe para prolongar período de funcionamento
Outra intenção do Grupo diz respeito ao próprio hotel de Isla Canela e essa passa por prolongar o período de abertura da unidade: “Estes hotéis [de Isla Canela] só abrem no final de abril e encerram em outubro. Vamos tentar mudar um pouco este conceito e fazer o mesmo que fizemos no Algarve. Os meses de dezembro e Janeiro são mais fracos mas no resto dos meses vai-se trabalhando bem, e ainda assim abrimos para o réveillon. Este ano, aqui, não o podemos fazer porque vamos introduzir melhorias nos quartos” mas nos outros anos, o objetivo será “encerrar apenas dois meses e não seis” porque “há condições para o fazer, o destino é bom”.
Para o conseguir, o Grupo irá apostar no segmento de golfe. “Há uma coisa que não está a ser trabalhada neste destino e nós acreditamos que há condições para a trabalhar bem, que é o segmento de golfe”, disse o presidente da Vila Galé, assegurando que “vamos fazer um esforço comercial no sentido de trazer golfistas para aqui” até porque nas proximidades há dois campos de golfe com boas condições.
O Turisver deslocou-se a Isla Canela a convite do Grupo Vila Galé