Dormidas de não residentes superaram níveis de 2019 no 1º semestre
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Tendo ultrapassado a fasquia dos 24 milhões, as dormidas de não residentes no primeiro semestre deste ano superaram em 9,6% as registadas no mesmo período de 2019, revelou o INE. Os 10 principais mercados mantiveram-se mas houve trocas de posições, com o mercado dos EUA a registar o maior ganho de quota.
Dados publicados pelo INE, revelam que nos primeiros seis meses deste ano, dormidas de não residentes superaram, pela primeira vez os níveis de 2019. No total foram mais de 24 milhões de dormidas de não residentes, o que reflectiu um aumento de 9,6% face ao mesmo período de 2019 (um acréscimo de 2,1 milhões de dormidas).
Segundo o INE, em todos os meses do semestre foram registados novos máximos históricos, sendo de realçar os crescimentos em fevereiro (+14,9%) e abril (+11,8%).
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Por regiões, há a assinalar que Lisboa (Área Metropolitana) concentrou 31,1% (+0,1 p.p.) das dormidas de não residentes no 1º semestre, tendo ultrapassado o Algarve (28,6%; -2,9 p.p.) que foi a única região a registar ainda um decréscimo (-0,3%). No ranking, depois de Lisboa e Do Algarve, seguiram-se a Madeira (15,2%; +0,7 p.p.) e o Norte (15,0%; +2,1 p.p.).
Os maiores crescimentos observaram-se no Norte (+27,6%), Açores (+21,9%), Madeira (+14,8%) e Alentejo (+14,2%).
Quanto aos mercados emissores no primeiro semestre deste ano, os 10 principais, que concentraram 76,5% das dormidas dos não residentes, continuaram a ser os mesmos, embora o INE chame a atenção para “algumas trocas de posições”.
Assim, o Reino Unido manteve-se como o principal mercado emissor, representando 18,5% (-0,9 p.p.) das dormidas de não residentes, seguido da Alemanha, que continuou a ocupar a segunda posição, com 11,7% (-1,2 p.p.). Já o mercado espanhol ultrapassou o francês e subiu à terceira posição, com 8,9% das dormidas.
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“Em termos de ganho de quota de mercado, os EUA destacaram-se, passando de 5,4% em 2019 para 8,4% das dormidas de não residentes em 2023 (+3,0 p.p.), em resultado de um crescimento de 71,2% registado neste período”, assinala o INE.
Com o comportamento contrário esteve o mercado da Alemanha que registou a maior redução na quota de mercado, passando de 12,9% em 2019 para 11,7% no primeiro semestre de 2023 (-1,2 p.p.), seguida do Brasil, que concentrou 5,3% das dormidas de não residentes (-1,0 p.p.).
De acordo com o INE “no primeiro semestre de 2023, destacaram-se ainda os crescimentos, face a igual período de 2019, registados pelos mercados israelita (+75,5%), que subiu sete posições, canadiano (+42,6%), polaco (+27,6%) e irlandês (+27,4%). Em sentido contrário, destacam-se as diminuições dos mercados sueco (-23,7%), brasileiro (-8,3%), dinamarquês (-3,3%), neerlandês (-0,5%) e alemão (-0,4%)”.