Turismo de cruzeiros nos Açores com melhor 1º semestre de sempre
Segundo a empresa pública Portos dos Açores, a actividade de cruzeiros nos Açores está a ter o melhor primeiro semestre de sempre, em número de escalas de navios (132) e de passageiros (115 mil).
O arquipélago dos Açores registou “o melhor primeiro semestre” no setor do turismo de cruzeiros “ao ultrapassar o valor recorde de passageiros alcançado em 2018” e também o número de escalas, revelou a Portos dos Açores em nota à imprensa.
Em comparação com o período homólogo de 2022, os dados registados nos primeiros seis meses deste ano, representaram um crescimento na ordem dos 69% no número de passageiros, que passou de 68 mil para 115 mil, e de 16% no número de tripulantes (de 51 mil para 59 mil).
As escalas dos navios de cruzeiro registaram um aumento de 17%, passando de 113 para 132 navios, o que a empresa justifica com a “atratividade do destino, o posicionamento nas rotas atlânticas e a cada vez maior afirmação dos cruzeiros de expedição”.
Por ilhas, é São Miguel que lidera o número de escalas de navios com 60 escalas, bem como com mais passageiros (76 mil).
Com 26 mil passageiros e 24 escalas, a ilha Terceira foi a segunda com mais movimento e na ilha do Faial registaram-se 19 escalas e oito mil passageiros, no primeiro semestre deste ano.
A Portos dos Açores refere que “cada vez mais o arquipélago assume relevância pelo seu todo, pela sua diversidade e, simultaneamente, complementaridade”.
Segundo a infor5mação difundida, abril foi o mês em que os portos açorianos registaram maior número de escalas, num total de 57, embora maio, com 45, também tenha assumido particular destaque.
De salientar também que na primeira metade de 2023, foram 15 os navios de cruzeiro que escalaram os Açores pela primeira vez.
A Portos dos Açores estima que, até ao final do ano, se concretizem mais 72 escalas, que devem movimentar mais de 55 mil visitantes no arquipélago.
A empresa sublinha ainda que “são cada vez mais” os navios de cruzeiros que visitam os Açores concebidos “com as mais inovadoras tecnologias em defesa do ambiente”, com “regulamentações em matéria de eficiência energética, recursos hídricos, eliminação de resíduos, emissões para a atmosfera e proteção da biodiversidade dos locais onde opera”.