Nuno Fazenda aproveita visita à China para lançar roadshow de Portugal em 2024
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O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços iniciou esta quarta feira, dia 20, uma visita oficial a Macau e à China Continental para reativar a importância estratégica do mercado chinês para Portugal.
Em Macau, Nuno Fazenda irá intervir no Global Tourism Economic Forum, uma cimeira mundial do Turismo que reúne governos, organizações internacionais, grupos empresariais e especialistas do turismo mundial. Irá também reunir-se com o chefe do executivo do Governo da Região Autónoma Especial de Macau, com o grupo de aconselhamento para os assuntos económicos do Consulado Geral de Macau e Hong Kong, havendo ainda lugar para um encontro com membros da comunidade portuguesa.
Na deslocação à China continental, Nuno Fazenda reunirá com a vice-governadora da província de Guangdong, em Cantão – a 3º maior cidade da China – que representa um mercado relevante de potenciais fluxos turísticos para Portugal.
Para além da participação no Fórum Global de Economia do Turismo, são objetivos desta visita oficial a concretização de acordos de cooperação em matéria de formação, nomeadamente com o Instituto de Formação Turística de Macau, a formalização de contratos de campanhas com operadores turísticos do sul da China, bem como o lançamento de um roteiro de promoção turística de Portugal na China a realizar em 2024 e que passará por quatro das mais importantes cidades chinesas -Pequim, Shangai, Chengdu e Guangzhou – além de Macau e Hong Kong, iniciativas a ser desenvolvidas pelo Turismo de Portugal.
Da agenda dos contactos oficiais, salienta-se, ainda, o interesse estratégico de uma ligação direta aérea entre Portugal e o sul da China (Greater Bay Area), território que abrange uma população de cerca de 80 milhões de pessoas. Atualmente os territórios estão conectados entre a cidade de Hangzhou, na província de Zhejiang, e Lisboa, com duas escalas semanais, operadas pela Beijing Capital Airlines, (BCA) do grupo chinês HNA.
Para Nuno Fazenda, “é importante que Portugal retome e reforce a sua presença na China – o maior mercado emissor do turismo mundial – através da concretização de programas e ações nos domínios da formação, da promoção turística e da cooperação bilateral”.
Recorde-se que até ao início da pandemia, em 2019, Portugal registou 385.000 hóspedes chineses, tendo representado 600.000 dormidas e gerado uma receita na economia de 225 milhões de euros. “Em 2023, tendo em conta que a reabertura se deu apenas no final de março, contabilizam-se já cerca de 70.000 hóspedes da China, reforçando a confiança de uma retoma rápida dos valores pré-pandémicos”, sublinha um comunicado do Governo.