Berta Cabral: Turismo sénior é vital na “valorização do turismo sustentável nos Açores”
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“A empatia cultural do turista sénior é fundamental na valorização do turismo sustentável nos Açores e na consequente elevação qualitativa da atividade turística na Região”, quem o afirma é Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, a propósito da obra “Turismo Sénior, tendências e oportunidades pós-covid-19”.
O livro, lançado na cidade da Horta, na ilha do Faial, no passado dia 14 de junho, serviu de tema para as afirmações da titular da pasta, que realçou que “o envelhecimento ativo contemporâneo tem vindo a ter uma influência determinante não só na formulação de novos olhares e estratégias em torno das tendências do turismo, enquanto setor, mas também nos benefícios que poderá trazer para a melhoria da qualidade de vida da população sénior”.
Berta Cabral frisou que a notoriedade do destino Açores e a procura crescente por hábitos saudáveis e produtos de saúde e bem-estar têm vindo a mostrar que existe neste arquipélago “recursos únicos e diferenciadores, desde experiências mais ativas a atividades mais contemplativas ou até de relaxamento”.
Para a governante “capacitar os recursos turísticos para que sejam mais acessíveis e inclusivos para todos, é um passo fundamental para a democratização do Turismo, um passo que implica uma preparação transversal, desde os serviços às atrações turísticas, dos profissionais à própria população”, acrescentando que quer “a envolvente natural, as condições privilegiadas do mar ou o conforto das águas termais são três amplas ilustrações que atestam a valorização deste mercado pelo destino Açores”.
Segundo Berta Cabral o facto de o turista sénior ter disponibilidade para viajar ao longo de todo o ano, escolhendo épocas de menor afluência turística, “está e é propenso à fidelização e à repetição de destinos, privilegiando estadias relativamente mais longas”, acrescentando que a Região Autónoma dos Açores, certificada enquanto “Destino Turístico Sustentável”, reúne “condições para facultar estadias num ambiente não massificado e preservado, favorecendo experiências de ‘slow travel’, onde cada momento é apreciado sem pressa ou pressão, e proporcionando vivências únicas, imersivas, informadas e educativas”.