Tarifas aéreas aumentarão significativamente a partir de 2026, diz a Bain & Company
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Um estudo da Bain & Company sobre a evolução do transporte aérea no pós-Covid, aponta que o preço dos bilhetes aéreos deverá aumentar significativamente a partir de 2026, devido ao impacto dos custos para mitigar as emissões de CO2.
Depois de ter sido um dos sectores mais afetados pela pandemia, a aviação está agora a recuperar e, segundo a Bain & Company, que acompanha a aviação desde 2020, traçando perspetivas de evolução. Neste momento, apesar de a aviação estar num bom ritmo de recuperação, dado a “diminuição do impacto da pandemia sobre as viagens aéreas”, a verdade é que, sublinha a consultora, “a inflação e o rendimento disponível mais baixo surgiram como restrições ao crescimento futuro”.
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Mas há mais nuvens a entravarem a recuperação do setor aéreo, como seja “o efeito dos custos de mitigação de CO2 no setor aéreo” que já começou a reconfigurar a procura a médio e longo prazo.
Na sua análise, a consultora aponta que já em 2024 a procura por viagens aéreas deverá ultrapassar os níveis da pré-pandemia mas sublinha que até 2023 deverão verificar-se variações significativas entre as várias regiões do mundo.
Traçando uma perspetiva das viagens aéreas até 2030, a Bain & Company espera que o custo das companhias aéreas para mitigar as emissões de carbono provoque aumentos significativos nos preços dos bilhetes a partir de 2026, alertando que “as companhias europeias têm menos espaço para reduzir os preços como estímulo à procura, dadas a inflação dos custos, a concorrência das low cost e a regulamentação mais rígida sobre o carbono.
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A consultora aponta ainda que a Ásia tem claramente uma perspetiva mais sólida para o crescimento do rendimento disponível a longo prazo e as companhias low cost também continuam a acelerar o seu crescimento.
Já as perspetivas para os voos de curto curso na América do Norte permanecem consideravelmente melhores do que as da Europa, defende a consultora.
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