Pedro Machado acredita que 2022 será de recuperação
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O número de visitantes que demandou a região Centro de Portugal durante a Páscoa leva o presidente da Entidade Regional, Pedro Machado, a acreditar que o ano de 2022 será de recuperação para a região.
De acordo com informações divulgadas pela Turismo Centro de Portugal, o fim de semana da Páscoa foi “muito positivo” para a região que “registou taxas de ocupação elevadas”. Os bons resultados abrangeram toda a região, de acordo com os resultados de um levantamento realizado pelo Turismo Centro de Portugal junto das unidades hoteleiras e unidades de turismo em espaço rural, embora Aveiro, Beira Baixa, Oeste e Médio Tejo tenham sido as sub-regiões com mais procura.
Os dados mostram que a taxa de ocupação a atingiu, na globalidade da região, os 58,1% na sexta-feira e os 50,8%% no sábado. Ainda assim, a procura registou um impacto particularmente expressivo nas sub-regiões de Aveiro, que apresentou uma taxa de ocupação de 78,7%, na sexta feira, e de 70,7%, no sábado; da Beira Baixa, respetivamente com 61,8% e 66,9%; e Oeste, com 61,6%, na sexta feira, e 60,8%, no sábado.
A Turismo Centro de Portugal sublinha ainda que “esta foi também uma Páscoa muito gratificante para os empresários de turismo das sub-regiões do Médio Tejo (70,0% na sexta-feira e 42,1% no sábado), Coimbra (49,9% e 45,3%), Viseu Dão Lafões (44,5% e 45,1%), e Beiras e Serra da Estrela (47,3% e 45,1%)”.
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No que toca à origem dos visitantes, a Entidade Regional de Turismo destaca a “grande afluência de cidadãos espanhóis”, mas houve também turistas originários de França, Brasil, Alemanha e Estados Unidos além, naturalmente, do mercado nacional. A Turismo Centro de Portugal destaca ainda “os 54 cidadãos de Israel que procuraram o posto de turismo de Aveiro na Sexta-Feira Santa”.
Para Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, “estes números do fim de semana de Páscoa, positivos em praticamente toda a região, levam-nos a acreditar que 2022 será, finalmente, o ano do início da recuperação da atividade turística. Apesar dos condicionalismos que limitam esta atividade – desde logo a pandemia, que ainda não acabou, a guerra na Europa e a subida do custo de vida –, a vontade de viajar e sair de casa por parte de todos é inabalável”.
Assim, continua Pedro Machado, “se nada de anormal acontecer até lá, cremos que o verão vai ser gratificante para os empresários da atividade turística da região. Mais do que ninguém, eles merecem que assim seja, depois de dois anos tão difíceis”.