Em 2023: Hotelaria representou 40% investimento imobiliário em Portugal
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Esta é uma das conclusões da 9ª edição do Property Handbook – Guia de Investimento Imobiliário em Portugal, da consultora CBRE, que analisa o mercado nas vertentes de investimento e ocupação.
A CBRE, consultora imobiliária, e a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) lançaram a 9.ª edição do “The Property Handbook – a Real Estate Investment Guide”, com o objetivo de disponibilizar aos investidores um conjunto de informações sobre o mercado e o respetivo contexto legal e fiscal, para apoiar as suas estratégias de investimento.
O estudo concluiu que “o mercado de investimento abrandou em 2023” em Portugal, tendo-se assistido “a uma diminuição de 50% do investimento imobiliário em comparação com o ano anterior”, em resultado de uma maior cautela por parte dos investidores e não pelo desempenho dos ativos.
Segundo o estudo, a entrada de capital em imóveis comerciais totalizou 1.600 milhões, com o setor da hotelaria a representar a maior fatia do total, com 40%.
“No segmento da hotelaria, em 2023, foram alcançados novos recordes”, aponta o documento, onde se pode também ler que “a cidade de Lisboa ganhou 20 novos hotéis no ano passado e para 2024, já estão previstos outras 20 unidades”. Já a cidade do Porto ganhou mais de 10 novos hotéis em 2023 e em 2024 estão já previstos outros 15.
“Atualmente, sentimos no mercado imobiliário um momento de alguma instabilidade e incerteza provocadas pelo contexto socioeconómico global. No entanto, existem várias classes de ativos que mantêm fundamentos sólidos e Portugal continua a ser um destino atrativo para investidores. A aposta da CBRE e da VdA neste documento permite dar informações necessárias e insights atualizados aos investidores, em especial os estrangeiros, para que possam responder rapidamente a algumas das suas questões e tomar decisões mais informadas”, afirma Francisco Horta e Costa, diretor-geral da CBRE Portugal.
“Apesar do contexto socioeconómico global, no segundo trimestre de 2023 voltámos a sentir um grande interesse por parte dos investidores estrangeiros no nosso mercado. Estamos convencidos que passámos de um ambiente de espera para um ambiente em que os investidores pretendem avançar com os processos e concretizar transacções”, afirma Miguel Marques dos Santos, Partner, Real Estate & Planning da VdA.