Portugal e Brasil assinam acordo de cooperação para promoção do turismo
O Turismo de Portugal e a Embratur assinam no sábado, 22 de abril, um acordo de cooperação bilateral para intercâmbio de “boas práticas na promoção internacional do turismo e atração de turistas estrangeiros”. Marcelo Rebelo de Sousa e Lula da Silva vão “apadrinhar” o evento.
Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e Presidente Lula da Silva participam na cerimónia de assinatura do Acordo de cooperação bilateral entre Brasil e Portugal
Dinamizar os fluxos turísticos entre Portugal e o Brasil, em ambos os sentidos, é outro dos objetivos do acordo de cooperação que vai ser assinado no sábado, no Centro Cultural de Belém, entre o Turismo de Portugal e a Embratur – Agência Brasileira para a Promoção Internacional do Turismo, no âmbito da XIII Cimeira Luso-Brasileira.
Em 2022 cerca de um milhão de brasileiros visitaram Portugal, enquanto o número de portugueses que visitou o Brasil terá ascendido a cerca de 150 mil, números que as autoridades dos dois países querem ver aumentados.
O acordo prevê a colaboração técnica entre as entidades de ambos os países e formaliza a partilha de dados e tecnologia de informação, bem como o intercâmbio de experiências positivas de ações de promoção do turismo, de inovação e de sustentabilidade.
Comentando o protocolo que vai ser assinado, Marcelo Freixo, presidente da Embratur, destacou que “os dois países ganham. A nossa estratégia de atuação conjunta será sempre a de promover uma conexão entre os dois países, exaltando os nossos laços culturais, a língua em comum, a culinária e todas as características que fazem parte da nossa identidade partilhada. Temos muito que trocar, aprender e ensinar, para fortalecer o turismo internacional nos dois países”.
“Para nós, além de trazer mais portugueses para cá, vai ser muito importante incorporar a tecnologia de dados e trocar experiências sobre a promoção internacional. Portugal passou de 10 milhões para 27 milhões de turistas por ano numa década, existem referências muito positivas no trabalho lá desenvolvido que podemos adaptar para a realidade brasileira”, acrescentou.
O plano de actividades em que constarão as ações que deverão vir a ser desenvolvidas ao longo dos quatro anos de vigência do protocolo deverá ficar aprovado em 30 dias.