Verbas do PRR financiam requalificação de museus e monumentos de Lisboa
Vão ser 15 os museus e monumentos da capital a beneficiar de um investimento de perto de 57 milhões de euros, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência ao abrigo de um protocolo entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a Associação Turismo de Lisboa (ATL) e a Direcção Geral do Património Cultural (DGPC).
Até ao final de 2025 vão ser investidos 56.879.350,00 euros na requalificação e valorização de 15 museus e monumentos de Lisboa. O programa é financiado pelo PRR e vai beneficiar, nomeadamente, a Casa Museu Anastácio Gonçalves, o Mosteiro dos Jerónimos, o Museu de Arte Popular, os Museus Nacionais de Arqueologia, Arte Antiga, Arte Contemporânea do Chiado, Etnologia, Azulejo, Teatro e Dança, Traje, Coches (Picadeiro Real e Novo), Palácio Nacional da Ajuda, Panteão Nacional e Torre de Belém.
Segundo explica o comunicado enviado à imprensa, as acções a realizar “foram definidas pela DGPC em articulação com os directores destes equipamentos culturais e incluem intervenções de recuperação e reabilitação do edificado a melhoria dos conteúdos expositivos, sinalética e outras acções de valorização, bem como acções que contribuam para a sustentabilidade ambiental”
De acordo com a nota difundida pelo Turismo de Lisboa, entre os projectos que vão ser desenvolvidos estão a “remodelação profunda do Museu Nacional de Arqueologia, a valorização do núcleo composto pelo Museu Nacional do Teatro e Dança, pelo Museu Nacional do Traje e pelo Parque do Monteiro Mor, a requalificação do Museu Nacional do Azulejo, a remodelação do núcleo de ourivesaria e das reservas do Museu Nacional de Arte Antiga, a criação de estruturas de apoio ao visitante, bilheteiras e lojas na Torre de Belém e no Panteão Nacional e acções de conservação e restauro do Mosteiro dos Jerónimos e no Palácio da Ajuda e zona envolvente”.
O projecto, que visa a “valorização da oferta cultural de Lisboa” bem como a “melhoria da experiência do visitante” vai ser “acompanhado por um plano de comunicação interna e externa, visando a captação de novos públicos para os equipamentos culturais de Lisboa, contribuindo para a sua sustentabilidade futura e para o reforço da atractividade turística”.
O protocolo assinado pelo director-geral da DGPC, João Carlos dos Santos, pelo vice-presidente da CML, Filipe Anacoreta Correia e pelos presidente adjunto e director-geral da ATL, José Luís Arnaut e Vítor Costa, prevê ainda a “criação de uma comissão de acompanhamento, composta por um representante de cada entidade, cabendo à DGPC e à CML a aprovação dos projectos e o acompanhamento técnico e à ATL a sua execução e a promoção interna e externa”, segundo explica a nota difundida.