Turismo algarvio continua a recuperar: ocupação em junho ficou a apenas 4% de 2019
A recuperação turística continua a ser uma realidade no Algarve, com os valores mensais a aproximarem-se, cada vez, mais dos alcançados no ano de referência que, para o sector, continua a ser 2019, o melhor ano turístico de sempre. Também em recuperação está o mercado britânico.
Dados provisórios divulgados esta terça feira pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), indicam que a taxa de ocupação média global/quarto em junho alcançou os 75,5%, apenas -4,1% que a registada no mês homólogo de 2019 (-3,3 pontos percentuais). De salientar que, de acordo com a AHETA, a taxa média de ocupação alcançada em junho, ficou “acima do valor médio para o mês” que é de 72,2%, contabilizada desde 1996. A Associação frisa também que, comparativamente a 2021, a ocupação média subiu 33,5 pontos percentuais.
Recorde-se que em maio, a taxa global média de ocupação dos alojamentos turísticos na região tinha sido de “64,8%, ficando acima da média dos últimos 25 anos”, como a Associação na altura sublinhava. Nesse mês, a ocupação ficou ainda a 8% de distância da verificada no homólogo de 2019.
Ainda de Acordo com os dados divulgados pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, a evolução da taxa de ocupação global média por quarto no mês de junho variou de 78,8% em 2019 para 11,4% em 2020 (primeiro ano da pandemia), depois para 42,0% em 2021 e 75,5% em 2022.
No que toca aos mercados geradores de turistas para a região, a AHETA faz notar que as maiores subidas, face a 2019, foram protagonizadas pelos irlandeses (+3,3pp) e britânicos (+0,4pp), sendo de salientar que já em maio. Os turistas britânicos tinham liderado em número de hóspedes e de dormidas no Algarve, apesar de terem ficado ainda 8% abaixo dos níveis de 2019.
Continuando a ter como referência o ano de 2019, as maiores descidas foram protagonizadas pelo mercado alemão (-2,8pp) e pelo mercado nacional (-1,8pp). A queda do mercado alemão já se tem sentido nos meses anteriores, sendo que em maio tinha registado uma quebra de 2,5 pontos percentuais.