TUI ajusta rotas aéreas e de cruzeiros devido à guerra
Os ajustes visam “assegurar a segurança” dos clientes do Grupo que não prevê impactos negativos por via das sanções ao principal acionista do grupo, de nacionalidade russa.
O CEO do Grupo TUI, Fritz Joussen, emitiu um comunicado na passada segunda feira, em que lamentou a conjuntura que se vive no Leste da Europa e deu a conhecer que o Grupo irá proceder a algumas alterações ao nível das suas rotas aéreas e dos itinerários de cruzeiros, aproveitando para recordar que a TUI não possui estruturas na Rússia.
“Para assegurar a segurança dos nossos clientes, realizámos, ou vamos ainda realizar, ajustes em algumas áreas, nomeadamente rotas aéreas ou destinos de cruzeiros”, afirmou, acentuando que o Grupo está a apoiar os seus empregados na Ucrânia, bem como os ucranianos integrados nas tripulações dos navios da TUI Cruises.
O responsável aproveitou, também, para esclarecer que o Grupo TUI não espera quaisquer consequências negativas devido às sanções de que é alvo o seu principal acionista, o magnata russo Alexei Mordashov que possui 34% do capital do operador TUI. “Qualquer restrição ou sanção contra Alexei Mordashov não terá consequências negativas para nós enquanto empresa”, sublinhou o CEO do Grupo TUI, citado pela imprensa estrangeira.
Segundo vem noticiando a imprensa internacional, Mordashov já terá emitido comunicados e feito outro tipo de declarações em que se distancia da guerra e nega ter qualquer tipo de vinculo com o presidente russo.