TAP: ‘Milagre’ do reforço da operação deve-se “às equipas de operações, manutenção e engenharia, e comercial”
Luís Rodrigues, CEO da TAP, esteva na quinta-feira, dia 29 de fevereiro, na Bolsa de Turismo de Lisboa, onde falou sobre o reforço da operação para o Brasil, Estados Unidos e Canadá, frisando que, sem novos aviões, tal apenas foi possível graças ao trabalho das equipas de operações, manutenção e engenharia, e comercial da companhia.
As primeiras palavras do CEO da TAP foram para o palco onde falava, a Bolsa de Turismo de Lisboa, que elogiou: “Estamos perante uma magnífica BTL, sinal de uma atividade turística pujante que é uma enorme contribuição para a economia nacional e ficamos muito contentes por podermos dar o nosso contributo”, afirmou.
Na sua breve intervenção, Luís Rodrigues abordou três temas: o reforço da operação da companhia para este verão, a parceria com o Comité Olímpico Português e o projeto Local Stars iniciado o ano passado e que conta agora com novos Chefes.
Sobre a operação, o presidente e CEO da TAP, sublinhou que a companhia vai ter, no horário de verão “durante a época alta, um nível de oferta como até agora nunca conseguimos”, com um aumento de capacidade para o Brasil, que considerou ser o “principal mercado”. Precisando um pouco mais, a transportadora aérea portuguesa vai ter “mais frequências em nove dos destinos, praticamente para todos os destinos que voamos, que são 11” num “ total de 96 frequências semanais para o Brasil a partir de Lisboa e do Porto”. Contas feitas, serão mais 16 frequências do que no verão de 2023.
Já para os Estados Unidos, a companhia irá operar 77 voos semanais e ainda 20 voos por semana para o Canadá, ou seja, mais cinco voos do que no verão de 2023 para cada um dos destinos.
“Temos um aumento de capacidade Brasil, temos um aumento de capacidade para os Estados Unidos e para o Canadá, todos os nossos principais mercados estão cobertos principalmente em capacidade”, declarou Luís Rodrigues.
A propósito deste aumento da oferta, o responsável fez questão de sublinhar que ele foi conseguido sem que a TAP tenha novos aviões – que não pode ter por imposição da União Europeia. O que aconteceu, afirmou, foi que “as equipes de operações, manutenção e engenharia, e comercial, fizeram um magnifico trabalho de otimização de operação, de libertação de slots internos de manutenção e de performance de rede e conseguimos disponibilizar mais com o mesmo”.
Foi este trabalho que veio permitir que “com a mesma frota, as mesmas capacidades a TAP acrescente uma quantidade de frequências aos destinos que temos e possa oferecer um melhor serviço aos seus passageiros”.
Referindo-se ao projeto Local Star, iniciado o ano passado, Luís Rodrigues disse que “a TAP tem a felicidade de poder abraçar seis novos Chefes, o que nos permite ter uma muito melhor qualidade de serviço, continuando a tradição de trazer o melhor da gastronomia portuguesa para bordo da classe executiva, nos voos de longo curso”, nos próximos 12 meses.
Luís Rodrigues falou ainda da nova parceria que a TAP estabeleceu com o Comité Olímpico Português, “na qualidade de levar a comitiva para Paris, para os Jogos Olímpicos”.
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