Sonhando explicou o que os agentes de viagens precisam de saber para venderem a Ilha do Príncipe
Na apresentação que o operador turístico Sonhando realizou em setembro sobre o seu destino São Tomé e Príncipe, exclusiva para os agentes de viagens do grupo Viagens El Corte Inglês, a mais pequena ilha do arquipélago não ficou de fora e o Turisver dá agora conta do que foi dito pelo diretor comercial da Sonhando, Fernando Bandrés.
Ir a São Tomé e não ir ao Príncipe é praticamente como ir a Roma e não ver o Papa. A viagem tem que ser feita de avião, num aparelho com capacidade para apenas 19 pessoas, havendo dois voos por dia, tanto de ida como de regresso, exceto aos sábados em que apenas há um voo.
Sobre a ida ao Príncipe, Fernando Bandrés deu algumas indicações, como o peso máximo de bagagem ser de apenas 15Kg, pelo que é aconselhável “levar uma pequena mala de mão com o necessário para a estada no Príncipe (3 dias / 2 noites), sendo que o restante será guardado no hotel em São Tomé até o regresso do Príncipe”.
No momento, as ligações entre São Tomé e a ilha do Príncipe estão a cargo de uma companhia portuguesa, a Sevenair, mas porque, como sublinhou o diretor comercial da Sonhando, esta é uma rota que sofre muitas interrupções, é aconselhável ter sempre uma ou mais noites em São Tomé após a ida ao Príncipe “para evitar ‘no shows’ no voo intercontinental”.
Chegados ao Príncipe, os transferes são feitos pelos próprios hotéis onde os turistas ficam alojados numa espécie de pequenas camionetas de caixa aberta mas com bancos modificados e toldo, que servem também para fazer excursões na ilha.
Preço do alojamento nos hotéis da HBD inclui uma atividade por dia
Neste ponto, Fernando Bandrés chamou a atenção para o facto de os clientes que ficam alojados nas unidades do Grupo HBD (Bom Bom, Sundy e Roça), terem diariamente incluída uma atividade. “Os preços dos hotéis podem parecer caros mas temos que pensar que é oferecida uma atividade diária, o que seria entre 90€ a 100€ por pessoa e por atividade”.
As atividades incluídas são várias, como a Rota do Cacau, visita à Baía das Agulhas, fazer vários trilhos, ir às Praias do Nordeste e visitar toda a ilha. Há ainda a possibilidade de ter experiências extra, nomeadamente observação de aves, observação de tartarugas, ou ainda percorrer outros trilhos.
A maior cidade do Príncipe é Santo António que, no entanto “é muito mais pequena mas também muito mais limpa que a cidade de São Tomé”. Considerada “a cidade mais pequena do mundo”, tem apenas 1.000 habitantes.
Evidentemente, o que não falta são praias e Fernando Bandrés recomendou algumas como a Praia Banana, a Praia Grande, a Praia Macaco e Praia Boi. A não perder é também a ida a Oke Daniel, local que nem sequer vem nos mapas mas de onde se pode observar uma paisagem verdadeiramente incrível feita mar, picos e agulhas vulcânicas. Indispensável é também ir ao Miradouro Nova Estrela.
A Roça Paciência, explorada pela HBD é outro dos locais de visita, bem como a Roça Sundy que é bastante mais do que o hotel colonial, é também o local onde, reza a história, foi comprovada a teoria da relatividade de Albert Einstein.
Há também o ilhéu Bom Bom, pequena ilhota ligada à costa por uma ponte de madeira, e a Baía das Agulhas.
Alojamento na Ilha do Príncipe
Para alojamento na ilha do Príncipe há várias hipóteses, a começar pela Roça Sundy, completamente recuperada “que fica no interior, não tem praia” mas tem um shuttle que leva os hóspedes até ao hotel Sundy Praia. Ambas as unidades são do Grupo HBD que deverá reabrir ainda no final deste ano o seu resort no ilhéu Bom Bom. De referir também que têm a particularidade de estarem completamente “camuflados” na paisagem, não conseguindo ser vistos a partir da costa.
“Entre o aeroporto e qualquer destes hotéis, o transfere e muito rápido”, informou o diretor comercial da Sonhando.
Em termos de alojamento, acresce ainda a Roça Belo Monte – Plantation Hotel, considerada um dos hotéis mais seletos do país.
A terminar a apresentação do destino, Fernando Bandrés chamou a atenção para o facto de São Tomé e Príncipe ser “um país muito pobre”, considerado subdesenvolvido pela ONU. Há locais onde ainda não chega a luz elétrica e todos os serviços são muito básicos, tal como os cuidados de saúde, e quem visita o destino tem que ter isso em conta.
Frisou também que as pessoas que querem levar prendas para as crianças, não devem levar doces mas sim materiais escolares e roupas, tentando entregar o que levam a alguma instituição ou a uma comunidade.
Veja aqui uma oferta especial da Sonhando para São Tomé e Príncipe.
Leia aqui e aqui os dois artigos que publicámos sobre esta ação de formação.