“Sonhando à Mesa” para dar mais atenção “a cada um” explicou José Manuel Antunes
A Sonhando esteve esta terça-feira em Setúbal a apresentar a sua programação de 2024 aos agentes de viagens, no âmbito da sua iniciativa “Sonhando à Mesa”, um roadshow informal que percorreu várias cidades de pequena e média dimensão. O Turisver esteve em Setúbal e falou com José Manuel Antunes, diretor-geral do operador.
Este é o primeiro ano em que fazem a iniciativa “Sonhando à Mesa” que, de certa forma, é inovadora. Qual foi o objetivo?
A ideia foi ter uma maior proximidade com os agentes de viagens dos centros menos populosos, fugindo às grandes cidades como Lisboa e Porto. Resolvemos fazer isto em 13 cidades mais pequenas para podermos estar mais juntos com as pessoas e podermos ter mais intimidade e para que as pessoas nos possam conhecer melhor. Foi uma ideia diferente de fazer um roadshow e tem resultado.
Esta iniciativa reúne quantas pessoas no total?
Entre 350 a 400 pessoas, o que já é um número razoável, muito próximo dos roadshow normais, excetuando em Lisboa e no Porto. Fundamental foi o facto de visitarmos cidades diferentes, onde as pessoas, normalmente, não têm acesso a este tipo de eventos, ou quando têm acesso fazem um grande esforço para estarem presentes, percorrem muitos quilómetros, o que aqui não aconteceu.
Por outro lado, o contacto torna-se mais pessoal, não há tantas pessoas como nas grandes cidades e podemos dar mais atenção a cada um dos agentes de viagens. Ou seja, para além da intenção comercial, porque evidentemente queremos vender mais, alargar a marca da Sonhando e a confiança dos agentes de viagens na Sonhando, há também a ligação afetiva e penso que isso é muito importante – ficamos felizes por dar a oportunidade a pessoas diferentes de estarem connosco.
A cerca de dois meses de começarem os charters, como é que estão as vendas?
Estão bem, muito acima dos outros anos. A pré-venda foi feita com maior antecedência do que nos anos anteriores, o que criou uma certa euforia mas já tínhamos a expectativa de que a margem de crescimento iria diminuir após o período das vendas antecipadas. Chegámos ao final da BTL com quase 50% de aumento das vendas face ao mesmo período do ano anterior, agora vamos em 15%, o que mesmo assim é um número significativo, embora tenha tendência a diminuir porque as pessoas já compraram e o que está vendido não se vende outra vez.
“Os nossos agentes receberam cerca de 22 mil clientes durante a semana da Páscoa e tudo correu dentro da maior normalidade. Nós vemos Hurghada como um destino seguro e posso dizer que eu próprio irei no primeiro charter para Hurghada, com toda a confiança e com toda a segurança”
Falemos de Zanzibar: o que é que os agentes de viagens precisam de fazer mais para dizerem que este é um destino que merece ser visitado pelos portugueses?
Zanzibar e o nosso destino mais exótico e mais diferenciado porque só nós e o nosso parceiro Solférias é que o oferecemos no mercado. É um destino extraordinário e que o que nós podemos fazer é passar aos agentes de viagens a confiança em que podem e devem vendê-lo com a garantia de que é um grande produto e de que os clientes virão satisfeitos.
Foi também essa confiança que tentaram passar com o comunicado da semana passada relativamente a Hurghada?
Isso tem mais a ver com questões de segurança. Hurghada está a cerca de 1.000Km de distância de algum conflito. Os nossos agentes receberam cerca de 22 mil clientes durante a semana da Páscoa e tudo correu dentro da maior normalidade. Nós vemos Hurghada como um destino seguro e posso dizer que eu próprio irei no primeiro charter para Hurghada, com toda a confiança e com toda a segurança. É um grande destino, que aconselho vivamente a todos os portugueses.