São Tomé vai ter novo Eco Resort em 2024
A ilha de São Tomé vai ter um novo Eco Resort, 100% ecológico e com um conceito glamping, na Praia Guegue, perto da Praia das Conchas, no Morro Peixe, a norte da ilha. À frente do projeto está Elisabete Carvalho, ligada ao setor do turismo há mais de 18 anos, que explicou ao Turisver como será este novo empreendimento, cuja abertura está prevista para o início de 2024.
Ao todo, o novo empreendimento irá oferecer sete bangalós, um dos quais uma suite com dois andares, em que o quarto estará no andar superior. Todos os outros estarão aptos a acolher casais ou individuais.
“O Eco Resort será completamente ecológico, a começar pelos materiais de construção. Os bangalós não terão casa de banho, são só para dormir, as casas de banho serão tipo balneário e a cozinha será aberta”, revela Elisabete Carvalho, acrescentando que “a ideia é que esta estadia faça parte de uma experiência relaxante, pelo que três dias penso que serão suficientes para ali pernoitarem. Não queremos que o turista fique só no alojamento, queremos que experiencie outras coisas em São Tomé”.
Programado está ainda um Spa, cuja parte frontal, virada para o mar, será envidraçada: “Queremos fazer massagens tradicionais, com produtos locais, porque aqui em São Tomé faz parte da nossa tradição utilizarmos muitas ervas para tratamentos de prevenção. Está já provado, por uma bióloga portuguesa os efeitos medicinais que as nossas ervas contêm. Serão pessoas mais velhas que farão essas massagens e que trazem o seu know-how”, ressalva a mentora do projeto, acrescentando que às massagens serão adicionados chás com propriedades medicinais.
Mais do que ser mais um Eco Resort, Elisabete Carvalho pretende que o turista viva toda uma experiência que ali começa logo à chegada, já que os hóspedes serão transportados de canoa até ao alojamento: “Existe uma estrada, mas nós faremos o transfere por canoa. O nosso objetivo é envolver a comunidade local no projeto e isso passa também pela parte da gastronomia, que será feita por aquela comunidade piscatória”.




