Saiba quais os fins de semana prolongados e as “pontes” que vão ajudar o turismo em 2025
Embora alguns dos feriados nacionais durante o ano que agora se inicia sejam em comemorados num dia de fim-de-semana, certo é que 2025 traz consigo a possibilidade de gozar de vários fins-de-semana prolongados e até de algumas “pontes”. O turismo agradece.
Passado que foi o feriado do primeiro dia do ano, os portugueses vão ter que esperar um pouco até poderem gozar um dia suplementar de descanso, já que os verdadeiros feriados mais próximos apenas virão em abril. No entanto, em março, há que contar com o Carnaval que embora não seja feriado oficial, é considerado como tal em alguns municípios e também por algumas empresas. Se é dos “sortudos” abrangidos, então terá uns dias suplementares de descanso que poderão resultar numa “ponte” já em março, uma vez que a terça-feira de Carnaval vai calhar no dia 4 desse mês.
Com a Páscoa a celebrar-se este ano em abril, esse mês trará consigo dois fins de semana prolongados, o primeiro de 18 (sexta-feira Santa) a 20 de abril, e o segundo, logo na semana seguinte, já que o Dia da Liberdade, em que se comemora a Revolução dos Cravos (25 de abril) também calha a uma sexta-feira. Num caso como noutro, dá para uma “escapadinha”, sobretudo se for “cá dentro”, porque sempre são 3 dias.
O mês de maio inicia-se com a possibilidade de uma “ponte” já que o Dia do Trabalhador (1º de maio) vai celebrar-se a uma quinta-feira. Aqui a “escapadinha” pode ser mais prolongada (4 dias) e, se se juntar 3 dias de férias, pode mesmo gozar uma semana de descanso, seja para ficar por cá ou para ir para outras paragens.
Como quase sempre, junho é um mês bom para descansos suplementares. O corpo e a mente agradecem, ainda mais porque a meio do ano já todos estamos ávidos de uns dias de praia.
O feriado do Dia de Portugal (10 de junho) calha a uma terça-feira e dá para fazer uma “ponte” de 4 dias, mas para os lisboetas (e não só) que celebram o Santo António, o panorama fica bem melhor já que o 13 de junho é uma sexta-feira e dá fim-de-semana prolongado. Juntando os dois feriados e tirando três dias de férias, pode gozar-se uma semana inteira de descanso.
No dia 24 de junho (terça-feira), é a vez de cidades como Porto, Braga e Tavira celebrarem o seu feriado de S. João. Já no dia de S. Pedro, a 29 de Junho, é feriado em Sintra e Évora, por exemplo, mas este ano, este feriado calha a um domingo.
Ainda em junho, no dia 19, celebra-se o Corpo de Deus, com o feriado a calhar numa quinta-feira, o que pode servir para mais uma “ponte” de 4 dias.
O nosso conselho é que goze bem os fins de semana prolongados e “pontes” de junho porque para mais feriados terá que esperar por agosto que, como sempre, traz consigo o feriado do dia da Assunção de Nossa Senhora, que se celebra no dia 15, uma sexta-feira, resultando, portanto, num fim de semana prolongado para aqueles que não fazem as “férias grandes” durante este mês.
Após agosto, as possibilidades de fins de semana prolongados e “pontes” não vão ser muitas. Setembro é mês sem feriados e o único feriado de outubro (5 de outubro, Dia da Implantação da República), vai calhar num domingo, pelo que não dará descanso suplementar. O mesmo acontece com o 1º de novembro (Dia de Todos os Santos), que vai acontecer num sábado.
Haverá, portanto, que esperar pelo último mês do ano para voltar a ter fins de semana prolongados: o de 1 de dezembro (Dia da Restauração da Independência) e o de 8 de dezembro (Dia da Imaculada Conceição), ambos a calharem a uma segunda feira e a permitirem fins de semana de 3 dias.
Já no finalzinho do ano, o Natal, que se celebra a 25 de Dezembro, vai calhar a uma quinta-feira e dará a possibilidade de uma “ponte”. Tendo em conta que no dia 24 costuma haver tolerância de ponto, o descanso suplementar será ainda maior.
Tudo somado, em matéria de feriados que permitem fins de semana prolongados, “pontes” ou miniférias, o ano de 2025 será melhor no primeiro semestre do que no segundo mas mesmo assim haverá várias hipóteses de “tirar uns dias” para descanso ou para desfrutar de algum “cantinho” de Portugal, contribuindo para dar um impulso ao turismo que se faz “cá dentro” ou, para quem o preferir, partir à descoberta de algum lugar no mundo até porque propostas, para uma e outra hipóteses, não irão faltar.