Ryanair encomenda 300 aviões Boeing 737-MAX-10

A Ryanair assinou um contrato para a compra de até 300 aviões Boeing 737-MAX-10, no valor de 40 mil milhões de dólares (cerca de 36,3 mil milhões de euros), com o objetivo de atingir 300 milhões de passageiros por ano em 2034. As entregas vão ocorrer entre 2027 e 2033.
A Ryanair Holdings acaba de anunciar a encomenda, efetuada esta terça feira, 9 de maio, de 300 novas aeronaves Boeing 737-MAX-10 (150 firmes e 150 opções) para entrega entre 2027 e 2033.
O negócio está avaliado em mais de 40 mil milhões de dólares (cerca de 36,3 mil milhões de euros) a preços de tabela atuais. A transacção estará sujeita à aprovação dos acionistas na Assembleia Geral Ordinária da Ryanair, marcada para 14 de setembro.
De acordo com o comunicado da Ryanair, a nova aeronave B737-MAX-10 da Boeing, com baixo consumo de combustível, tem 228 assentos (21% a mais que o B737NG) e as entregas serão feitas de forma faseada, entre 2027 e 2033, permitindo a criação de “mais de 10.000 novos empregos” para pilotos, tripulantes de cabine e engenheiros até março de 2034.
A companhia avança, também, que 50% dos novos aparelhos irão “substituir os B737NGs mais antigos, o que permitirá à Ryanair continuar a operar uma das frotas de aeronaves mais jovens, com maior eficiência de combustível e ambientalmente sustentáveis da Europa”.
Na assinatura da encomenda, o presidente e CEO da Boeing, Dave Calhoun, comentou que “quase um quarto de século depois de as nossas empresas terem assinado a primeira compra direta de aeronaves, este acordo histórico fortalecerá ainda mais nossa parceria. Estamos comprometidos em entregar para a Ryanair e ajudar o maior grupo de companhias aéreas da Europa a atingir seus objetivos, oferecendo aos seus clientes as tarifas mais baixas da Europa”.
Já o CEO do Grupo Ryanair, Michael O’Leary, destacou que “as novas aeronaves com tecnologia mais ecológica e com baixo consumo de combustível oferecem 21% mais assentos, consomem 20% menos combustível e são 50% mais silenciosas do que nossos B737-NGs”.
“Além de gerar receita significativa e crescimento de tráfego em toda a Europa, esperamos que essas novas aeronaves, maiores, mais eficientes e mais ecológicas, gerem mais economias de custo unitário, que serão repassadas aos passageiros em tarifas aéreas mais baixas”, acrescentou.