Representada pela ATR: LAM regressa a Portugal com “projeto ambicioso”, afirma Artur Sousa

A mais recente representa da ATR em Portugal, a LAM – Linhas Aéreas de Moçambique, retomou os voos diretos para Lisboa esta terça-feira, dia 12 de dezembro. A data foi marcada por um evento no aeroporto de Lisboa, momento aproveitado pelo Turisver para falar com Artur Sousa, diretor-geral da ATR, novo GSA da transportadora aérea moçambicana em Portugal.
Em declarações ao Turisver, Artur Sousa, diretor da ATR que agora passou a representar a LAM em Portugal, começou por destacar que “quer para a própria companhia quer para o Governo moçambicano, é uma grande aposta voltar a ter rotas tradicionais, neste caso para Portugal”.
Sobre a operação da LAM entre Lisboa e Maputo, Artur Sousa afirmou que “não está previsto que seja um regresso sazonal, a aposta é para ser continuada”, tendo avançado que “neste momento temos voos pedidos até outubro de 2024”.
“O projeto é muito ambicioso” já que a transportadora aérea moçambicana retoma os voos diretos entre Lisboa e Maputo “com três voos semanais”. Uma operação que Artur Sousa espera que corram pelo melhor e que cabe agora à ATR dinamizar. “É o que vamos fazer” até porque “o potencial é muito grande”, disse o diretor da ATR, avançando que não se tratará de promover apenas os voos mas também o destino turístico Moçambique: “Temos que dar a conhecer o destino turístico através dos nossos parceiros, nomeadamente os operadores turísticos”.
Neste âmbito, avançou, “temos vários projetos em mente, temos várias propostas efetuadas mas como falámos assinamos o contrato para GSA recentemente”. Para já, disse “há uma grande campanha promocional ao nível das reservas com tarifas muito competitivas” mas “obviamente que deverá haver também campanhas de marketing”.
Questionado sobre o que representa o regresso da LAM para o mercado português, o diretor da ATR defendeu que “representa muito, porque há uma história que nos une e só havia um player no mercado a voar para Moçambique”. Para Artur Sousa “a concorrência é saudável e há procura, há mercado. Agora temos que ter condições para fazer o nosso trabalho”.
Lembrando que “a LAM não é só Moçambique, apesar de este ser o target maior”, Artur Sousa sublinhou a intenção de “aproveitar Moçambique como um hub para outros destinos” até porque “dentro de Moçambique temos ligações asseguradas com a própria LAM e ainda recentemente anunciámos voos para a África do Sul”. Ou seja: “há muito para explorar e muito trabalho a ser feito”, garantiu.