Receitas podem aumentar 36%: Reuniões presenciais são uma vantagem competitiva para as empresas, conclui estudo

Um estudo realizado pela Accor junto de 9.000 profissionais, de 9 países (EUA, Reino Unido, Índia, Brasil, França, Alemanha, Emirados Árabes Unidos, China e Austrália) revela que as reuniões presenciais têm o “potencial de aumentar significativamente as receitas e fechar mais negócios”

“Num panorama empresarial cada vez mais digital, o valor das reuniões presenciais continua a ser inegável”, afirma a Accor que revela, no seu estudo, que os profissionais de todos os sectores acreditam que a sua capacidade de gerar receitas poderia aumentar em 36% se todas as reuniões importantes fossem realizadas pessoalmente.

Significa isto que, embora as ferramentas digitais, como videoconferências e conferências telefónicas, sejam úteis, as interações presenciais continuam a ser mais eficazes para impulsionar o sucesso e o desempenho das empresas.

O estudo da Accor indica uma forte crença entre os profissionais no poder das reuniões presenciais para impulsionar o crescimento das receitas, com 85% dos inquiridos a considerar que dar prioridade às reuniões presenciais aumentaria significativamente as suas receitas, com um aumento médio projetado de 36% no próximo ano. Esta estatística realça os benefícios comerciais das reuniões presenciais, sugerindo que as empresas que procuram melhorar o seu desempenho comercial poderão querer repensar a sua abordagem às interações com os clientes.

A maioria dos inquiridos (81%), acredita, também, que os resultados comerciais seriam melhores se pudessem privilegiar as reuniões presenciais.

“Uma reunião presencial tem o mesmo impacto que três reuniões virtuais”

Conscientes de que as reuniões presenciais são um investimento, 35% dos profissionais concordam que as reuniões presenciais valem o investimento em tempo e custos. Neste âmbito, 92% dos profissionais concordaram ser importante para os clientes externos – 67% afirmam que é muito importante – e 85% dos colaboradores concordam que a interação cara a cara é importante para os colegas internos.

Com base nas respostas obtidas, o estudo conclui que “uma reunião presencial tem o mesmo impacto que três reuniões virtuais”. Cerca de 41% dos inquiridos afirmam que as interações presenciais são mais eficazes para os negócios, especialmente no que diz respeito às vendas, ao fecho de negócios e ao sucesso comercial no geral.

Acresce que 40% salientam a importância das reuniões presenciais para o seu trabalho, com 38% a referir que o investimento em tempo e custos compensa. Além disso, 37% acreditam que as reuniões presenciais são fundamentais para promover a cultura da empresa, enquanto 35% referem um maior envolvimento dos participantes durante estas interações. Por sua vez, 33% reconhecem que as reuniões virtuais dificultam a criação de relações pessoais, sublinhando o valor da presença física no mundo profissional.

Retorno Comercial Impulsiona as Viagens de Negócios

O principal motor das viagens de negócios é comercial, com 34% dos profissionais inquiridos a afirmarem que o fecho de um negócio é a sua principal razão para viajar, seguido de perto pelo cliente (31%) e pelas negociações de contratos (30%). Os eventos e as feiras comerciais continuam a ser uma prioridade fundamental, com 30% dos profissionais a afirmarem que é a principal razão para viajar em trabalho.

A maioria dos profissionais dão preferência a interações presenciais para as principais atividades comerciais: 68% privilegiam a realização de apresentações a clientes pessoalmente, em comparação com apenas 17% que preferem formatos virtuais. As visitas de inspeção de locais são escolhidas por 77% , com apenas 11% a optarem por alternativas virtuais.

Os momentos de negócios de alto risco, como o fecho de um negócio (74%) e as negociações de contratos (70%), também registam uma clara preferência por reuniões presenciais, realçando a importância da interação humana direta na criação de confiança e na finalização de acordos.

Olhando para o futuro, a investigação sugere que os modelos de negócio híbridos – que combinam reuniões digitais e presenciais – são agora a norma, uma vez que apesar das ferramentas digitais oferecerem comodidade e conetividade global, não podem reproduzir totalmente a eficácia das interações pessoais.

 “Com o potencial de aumentar significativamente as receitas e fechar mais negócios, as empresas devem encarar as reuniões presenciais não apenas como uma prática tradicional, mas como uma vantagem competitiva num panorama empresarial em evolução”, sublinha o estudo.