Quinta do Martelo conquista galardão “Green Key” pelo 17º ano consecutivo
A Quinta do Martelo – Centro Etnográfico e Gastronómico, em atividade na ilha Terceira, acaba de conquistar o galardão “Green Key”- Chave Verde, pelo 17º ano consecutivo.
Os galardões ‘Green Key’ foram este ano entregues pela 17ª vez e a Quinta do Martelo é a única totalista na conquista desta distinção internacional, nos Açores.
A ‘Chave Verde’ visa destacar as boas práticas ambientais, nomeadamente as energéticas e as de educação ambiental, na área do turismo sustentável, bem como a autenticidade sociocultural dos territórios de acolhimento, conservando a sua identidade cultural.
Gilberto Vieira, proprietário da Quinta do Martelo, citado em nota de imprensa, aproveita para recordar que os valores que estão na base da atribuição da ‘Chave Verde’ à Quinta do Martelo ao longo de todos estes anos, já estavam na sua mente quando fundou o empreendimento e o ergueu tendo-os sempre em conta, numa época em que não se vislumbrava que conceitos como o do turismo sustentável viessem a ser premiados.
A Quinta do Martelo é pioneira, nos Açores, num percurso de defesa e valorização do turismo em espaço rural e de natureza, tendo, ao longo de mais de 34 anos, sido reconhecida, por várias instâncias nacionais e internacionais, como um caso de êxito na articulação entre a exploração comercial turística e a preservação rigorosa da tradição, do ambiente e da verdade cultural e etnográfica do meio em que nasceu e desenvolve a sua atividade.
O espaço tem apostado também na produção de bens alimentares próprios, por meios de cultura biológica, utilizados na confeção dos pratos que são servidos no restaurante da quinta, naquilo que hoje se denomina no conceito internacional como “farm-to-table”. Isso inclui culturas desde pomares, leguminosas, tubérculos, plantas aromáticas e medicinais e variadas espécies de hortícolas. Foi esse trabalho, meticuloso e sem cedências, que valeu também à Quinta do Martelo vários prémios a nível nacional e internacional para além da conquista do primeiro prémio nacional “Horta do Chef”, na única edição do troféu realizada em Portugal.