Proveitos do alojamento turístico superaram os 276 M€ em fevereiro

Em fevereiro o alojamento turístico gerou 276,4 milhões de euros de proveitos totais (+13,0%) e 202,1 milhões de proveitos de aposento (+13,1%). Os dados foram revelados esta segunda-feira, 15 de abril, pelo INE que sublinha o facto de o crescimento do rendimento médio por quarto ocupado ter registado um abrandamento. .
Já no acumulado dos dois primeiros meses do ano, os proveitos totais ascenderam a 506,7 milhões de euros (+11,2%) e os proveitos de aposento a 367,5 milhões (+10,8%).
No que se refere a fevereiro, os proveitos totais cresceram 13,0% em fevereiro (+9,1% em janeiro), atingindo 276,4 milhões de euros, enquanto os proveitos de aposento aumentaram 13,1% (+8,1% em janeiro), para 202,1 milhões de euros.
De acordo com o INE, a Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (36,1% dos proveitos totais e 37,9% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (16,1% e 16,4%, respetivamente), do Algarve e da RA Madeira (15,2% e 14,4%, pela mesma ordem, em ambas).
“Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Oeste e Vale do Tejo (+26,8% nos proveitos totais e +23,8% nos de aposento) e na Grande Lisboa (+16,0% e +14,8%, respetivamente)”, lê-se na nota do INE.
Os proveitos subiram nos três segmentos de alojamento: na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,5% e 85,4% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 12,9% e 13,0%, pela mesma ordem; no alojamento local, registaram-se aumentos de 10,7% nos proveitos totais e 11,7% nos proveitos de aposento (quotas de 9,0% e 11,0%, respetivamente); e no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% nos proveitos totais e de 3,6% nos de aposento), os aumentos foram de 22,4% e 19,7%, respetivamente.
Ainda assim, de acordo com os dados divulgados pelo INE, registou-se um “abrandamento do rendimento médio por quarto ocupado (ADR)”. No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico este indicador situou-se, em fevereiro, nos 83,8 euros (+6,0%), o que revela um abrandamento face a Janeiro, quando a subida tinha sido de 6,9%.
A Grande Lisboa registou o ADR mais elevado, com 107,8 euros, seguida pela Madeira (85,6 euros). Os maiores aumentos ocorrerem no Algarve (+10,0%), na Península de Setúbal (8,5%) e na Grande Lisboa (+6,8%).
Por tipologia de alojamento, a hotelria viu o ADR aumentar 6,4% (+7,4% em janeiro), o alojamento local 2,6% (+3,1% em janeiro) e o turismo em espaço rural e de habitação, 9,4% (+7,1% em janeiro).
Já o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 37,8€ em fevereiro, registando um aumento de 4,5% face ao mesmo mês de 2023 (+3,7% em janeiro).
Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na Grande Lisboa (64,9€) e na Madeira (58,5€), tendo os maiores crescimentos ocorrido no Oeste e Vale do Tejo (+12,0%), no Algarve (+7,1%) e na Grande Lisboa (+6,1%). O Centro foi a única região em que este indicador registou um decréscimo (-2,2%).
O RevPAR aumentou 5,5% na hotelaria (+5,0% em janeiro) e 7,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+5,4% em janeiro). No alojamento local decresceu 0,9% (-3,4% em janeiro).