Proveitos do alojamento turístico aumentaram 8,7% em maio, segundo o INE

Num mês em que o número de hóspedes aumentou 2,6% e as dormidas cresceram 1,3%, puxando de novo a estada média para baixo, os proveitos totais do alojamento turístico subiram 8,7%, assentes no aumento do preço médio.
Dados publicados esta segunda-feira, 30 de junho, pelo Instituto Nacional de Estatística, dão conta que os proveitos totais do setor do alojamento turístico ascenderam a 717,0 milhões de euros, +8,7% do que no mesmo mês do ano passado. Já os proveitos de aposento ascenderam a 550,6 milhões de euros em maio, refletindo um aumento de 8,9% (+12,6% e +13,8% em abril, pela mesma ordem).
De acordo com os mesmos dados, a Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (31,9% dos proveitos totais e 34,0% dos proveitos de aposento), seguida do Algarve (22,5% e 20,7%, respetivamente) e do Norte (17,5% e 18,3%, pela mesma ordem).
Já os aumentos mais expressivos ocorreram nas Regiões Autónomas da Madeira (+21,1% nos proveitos totais e +21,3% nos de aposento) e dos Açores (+14,7% e +17,2%, pela mesma ordem). O Algarve apresentou os crescimentos mais modestos (+3,8% nos proveitos totais e +4,2% nos relativos a aposento).
RevPAR e ADR continuam com trajetória positiva
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 83,4€ em maio, +6,7% do que em igual mês do ano passado (+10,9% em abril).
O INE assinala que o valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (142,7€), seguindo-se a RA Madeira (108,1€), região que registou o maior crescimento neste indicador (+18,5%). Em matéria de aumento de RevPAR face a maio do ano passado, o segundo lugar coube à região Centro de Portugal, com +13,5%.
Já o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 128,9€, protagonizando um aumento de +5,8%, em termos homólogos (+6,3% em abril).
Tal como no RevPAR, os valores mais elevados de ADR registaram-se na Grande Lisboa (174,8€) e na RA Madeira (130,9€), tendo esta última apresentado o maior crescimento neste indicador (+17,1%).