Programação da Lusanova para 2023 aumenta “cerca de 45% face ao ano passado”, diz Tiago Encarnação

A Lusanova apresentou sexta feira aos agentes de viagens, em Lisboa, a sua programação para 2023, a qual cresce “cerca de 45% face ao ano passado”. A abertura da Ásia, a introdução de novos destinos e o reforço de outros estão na base do crescimento, conforme explicou Tiago Encarnação, diretor de operações da Lusanova, em conferência de imprensa à margem do roadshow.
“Ter a maior variedade possível de opções” nos destinos em que se considera especialista para que o agente de viagens “possa vender a preço competitivo” é a base em que assenta a programação da Lusanova para 2023, que comporta várias novidades.
Ao nível da programação regular para a Madeira, para onde a Lusanova sempre teve oferta, nomeadamente, os circuitos regulares “Madeira Essencial”, “Maravilhas da Madeira” e “à Descoberta da Madeira”, além de city-breaks, fly & drive e programas para datas especificas como a Festa da Flor, a novidade para reside nos programas “Madeira Aventura” e “Madeira Radical”, o primeiro mais direcionado às famílias e o segundo para os mais jovens que apreciam atividades com mais adrenalina, segmentos em que a Lusanova quer crescer.
Nos Açores, são reforçados os grupos exclusivos (circuitos fechados em meia pensão ou pensão completa, com várias visitas ou experiências incluídas e em datas especiais, sendo um para São Miguel e outro para Santa Maria),mantendo-se os city breaks, os combinados entre várias ilhas e os circuitos regulares.
Circuitos europeus com novos itinerários
Nos circuitos, que são o ADN da Lusanova Tours, mantêm-se os três grandes grupos: circuitos ibéricos, europeus (clássicos e seleção) e os grupos exclusivos. Todos os circuitos têm reservas online, alguns têm partidas garantidas.
Os circuitos ibéricos, em autocarro e acompanhados por guia em português, dividem-se em “Regulares” (itinerários mais generalistas e com partidas garantidas) e “Temáticos” (sem partidas garantidas e exigindo um número mínimo de participantes).
Nos Circuitos Europeus a oferta é vasta, dividindo-se entre “clássicos” (desenhados e operados pela Lusanova; guia em português, permitem tempos livres e escolha de opcionais, ou seja, não são rígidos) e “seleção” (desenhados e contratados pela Lusanova, mas operados pelos parceiros locais; mais refeições incluídas e sem opcionais, ou seja, são circuitos mais “rígidos”).
Todos os circuitos têm reservas online, sendo que as novidades para este ano residem na introdução de novos itinerários nos circuitos ibéricos, nomeadamente alguns direcionados ao turismo religioso; maior número de partidas garantidas nos circuitos europeus; maior número de refeições incluídas em alguns itinerários e um maior número de “circuitos seleção” com guia em português, nomeadamente no caso dos circuitos na Alemanha, segundo reforçou Tiago Encarnação.
No que toca ainda aos circuitos europeus, os grandes destaques, segundo o diretor de operações da Lusanova vão para “Turquia, Albânia, Bulgária, Macedónia e Grécia”.
Já os Grupos Exclusivos são circuitos com partidas únicas e em datas especiais, para quem gosta de viajar em grupo e procura conhecer as tradições, festas ou culturas singulares e por essa razão, são viagens exclusivas, explicou Tiago Encarnação.
Ainda em termos dos circuitos em grupo exclusivo, a Lusanova apresenta este ano “14 novos destinos”, sendo “cinco deles fora da Europa”.
Reforço da aposta nos Grandes Destinos
Outro dos destaques da programação vai para os Grandes Destinos que, adiantou Tiago Encarnação, “era onde a Lusanova estava a crescer mais antes da pandemia”, havendo agora a “esperança em que voltemos a esses números este ano”.
Nesta rubrica há um mundo de possibilidades que se reabre, desde os circuitos regulares aos programas individuais, passando pelos programas privados, ou seja, feitos à medida do cliente, uma característica que a Lusanova pretende reforçar. Em destaque estão a África e o Médio Oriente, com Marrocos que integra este ano o novo destino, Chefchaouen, nas montanhas do Rif, Egito (com guias em português, hotelaria melhorada e novos programas), Jordânia e Israel, para onde foi retomada a programação já existente e Dubai, que este ano inclui combinados com praias do índico e Tailândia.
Na Ásia, a grande aposta que é retomada este ano incide na Índia e Sri Lanka (com programação regular e privada), Sudeste Asiático (Tailândia, Vietname, Camboja e Laos) com uma oferta mais alargada de produtos e programação para luas de mel, e o Japão, para onde são retomados os quatro programas que a Lusanova já tinha.
De referir que também ao nível dos Grandes Destinos, os circuitos têm todos reservas online e partidas garantidas.
No continente americano, para onde a Lusanova já retomou a sua programação o ano passado, há programas de quatro e seis dias para o Canadá (cinco programas com guia em português) e Estados Unidos, além de Costa Rica, Peru, Argentina e Chile.
Somam-se ainda as Praias Exóticas e os Safaris que, segundo o diretor de operações da Lusanova “foi uma das apostas durante da pandemia, e com sucesso”, já que “crescemos neste produto que é extremamente competitivo”.
Maldivas, Seicheles, Maurícia, Zanzibar e combinados com Dubai, compõem o produto Praias do Índico, que tem contratação direta, estadas em resorts Tudo Incluído e incluem atividades e excursões. Nos Safaris as propostas são para o Quénia (duas) e para a Tanzânia (duas).
Aumento da oferta
A programação da Lusanova está já toda lançada, exceto a que se refere aos grupos exclusivos e para já, “Madeira, Açores e destinos europeus são os que estão com melhor desempenho”, disse Tiago Encarnação acrescentando que “isso é normal porque acabamos de lançar os Grandes Destinos”. Sublinhou ainda que “os circuitos europeus estão a ter muito boa recetividade” por parte do mercado.
Tudo somado, a oferta que a Lusanova coloca este ano no mercado, representa um aumento de “cerca de 45% em relação ao ano passado”, com o responsável a defender que “só o facto de voltarmos a ter a Ásia, já pesa muito”.
O que a programação base da Lusanova não tem, ao contrário do que acontecia no passado, são os cruzeiros. A uma pergunta dos jornalistas, Tiago Encarnação esclareceu que “apesar dos cruzeiros não estarem na programação base, continuamos a responder aos pedidos de orçamento”.