Procura por alunos da ESHTE supera oferta e taxa de empregabilidade é de 95,9%

O Fórum Estágios e Carreiras da ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, reuniu na passada semana, 82 entidades representativas do setor e fortaleceu a ligação entre a academia e o mercado de trabalho, com uma taxa de empregabilidade de 95,9%.
Segundo Carlos Brandão, presidente daquela instituição, “o Fórum começou com um pedido nosso às empresas e, neste momento, estamos já numa posição contrária, ou seja, temos dificuldades em aceitar todos os que querem cá vir. Nestes últimos anos, ainda de forma mais vincada, a procura empresarial pelos alunos da ESHTE é claramente superior à oferta”.
João Pronto, professor adjunto e coordenador de estágios da instituição, acrescenta: “Nós não precisamos de dizer para onde é que queremos que os nossos alunos vão. Já cá estou desde 1996 e não me recordo de termos tido um aluno que não tenha pelo menos estagiado. Nunca aconteceu.”
A presença de um considerável número de alumni da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril no Fórum Estágios e Carreiras, em representação de uma ampla variedade de empresas, evidencia o impacto duradouro da formação oferecida pela instituição. Por outro lado, a crescente procura, proveniente do estrangeiro, de recém-formados justifica profunda reflexão em Portugal.
Carlos Brandão adianta ainda que, “fomos a primeira instituição de ensino superior dedicada exclusivamente ao turismo em Portugal e a ESHTE foi criada precisamente por uma necessidade de resposta à qualificação de nível superior para a área do turismo. Faz parte da nossa estratégia sempre adaptar-nos ao que o mercado precisa, às novas tendências. Há uma grande procura pelos nossos alunos, mas sobretudo no período pós-Covid, nota-se alguma relutância destes jovens em ficarem no nosso país”.
Os estágios são uma disciplina de cariz obrigatório na instituição de ensino, permitindo a interação direta entre os alunos e o setor, antes da entrada definitiva no mercado de trabalho.
Entre planos de estágios e carreiras, a ESHTE vai dotando os alunos de conhecimentos sobre o passado e o futuro, essenciais para a capacitação plena dos estudantes. Na passada semana, o Dia Internacional do Guia-Intérprete foi assinalado com uma mesa-redonda que teve como tema “A Revolução dos Cravos – cambiantes na prática dos guias-intérpretes”.
E de olhos postos no futuro teve lugar um seminário intitulado “Robótica na Hotelaria: iremos ser substituídos por robôs?”, organizado pela Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP Júnior), em colaboração com a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril.
“Tentamos sempre esta ambivalência: não só o mundo académico, mas também a sua materialização em termos das competências, que os nossos alunos levam para o mercado de trabalho. Por isso temos tido esta procura, e, como tal, quase não damos resposta ao que os players nos pedem”, sublinha Pedro Moita, pró-presidente da ESHTE para a área do IT.
A abertura de inscrições para os mestrados é também uma realidade na instituição, que segundo Carlos Brandão terão “novas designações, novos conteúdos, muito atrativos. Foi uma alteração muito refletida e vamos fazer com que todos sintam que podem ter aqui, nos segundos ciclos, uma excelente complementaridade às licenciaturas”.