Portugueses são dos viajantes mais aventureiros a nível global
A eDreams acaba de divulgar os resultados de um estudo que incidiu sobre a motivação dos viajantes fazerem férias em destinos fora da sua zona de conforto, revelando que 73% dos inquiridos nacionais já fez ou está a planear fazer férias deste tipo.
O estudo, levado a cabo pela OnePoll avança ainda que 17% dos viajantes declara não estar interessado em sair da sua zona de conforto nas férias; e 10% não tem a certeza de o querer fazer.
São os jovens (faixa etária 25-34 anos) que estão mais dispostos a experimentar este tipo de viagens, em oposição à faixa etária acima dos 65 anos, que menos as pretende realizar.
Mas o que é, afinal, viajar para fora da zona de conforto? Para 22% dos portugueses, o tipo de férias em que menos se sentiriam seguros ou com tudo ‘sob controlo’ seria uma viagem “não organizada, em que só se comprou o bilhete de avião e se improvisa à chegada”, enquanto para 19%, será uma viagem “sem quaisquer luxos, apenas com os mínimos indispensáveis”. Para 18%, o simples facto de viajar sozinho/a é considerado fora da sua zona de conforto.
Por outro lado, quando inquiridos sobre os maiores benefícios de viajar para fora da sua zona de conforto, os portugueses indicaram a possibilidade de se desafiarem (34%), aprender novas formas de viver (20%) e ainda aprender mais sobre si mesmos (17%).
Finalmente, é de realçar que os portugueses são dos viajantes mais aventureiros a nível global. De facto, entre os oito países incluídos neste estudo, apenas os turistas americanos (84%) e os espanhóis (78%) estão mais interessados do que nós em viajar para fora da sua zona de conforto. Em sentido contrário, os viajantes menos propensos a fazê-lo são os britânicos: apenas 44% já fizeram, ou planeiam fazer, este tipo de viagens.
De destacar que este estudo foi realizado pela OnePoll para a eDreams em 2023, tendo sido inquiridos um total de 10.000 consumidores em oito mercados globais: Alemanha, Espanha, Estados Unidos da América, França, Itália, Portugal, Reino Unido e Suécia. Em Portugal, foram inquiridos 1.000 participantes, todos adultos que tenham ido de férias nos últimos cinco anos.