PNT vem “acrescentar valor” ao turismo e à sua sustentabilidade
O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, participou na sessão online de apresentação da Plataforma Nacional de Turismo, onde enalteceu o crescimento do turismo em Portugal, e a constituição da PNT, considerando que esta vai ajudar a levar a bom termo as prioridades definidas para o setor.
Na apresentação da Plataforma Nacional de Turismo, que decorreu online esta quinta feira, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, começou por colocar a tónica no crescimento “muito consistente” que o turismo tem demonstrado ao longo da última década, apenas travado pela pandemia. Findo aquele período, no entanto, “o país conseguiu novamente recuperar em 2022” atingindo “um novo recorde face a 2019”.
Este ano, o crescimento continua a ser uma realidade, tanto que “já temos o melhor janeiro de sempre e o melhor fevereiro de sempre”, o que, defendeu, “deve-se às empresas do turismo, às instituições e entidades responsáveis pela promoção turística, aos trabalhadores, às instituições de ensino superior (…) às associações empresariais e às políticas públicas que têm favorecido esse crescimento”.
As perspetivas para este ano, afirmou, são positivas: “Temos uma procura acima do ano anterior” e vivemos um “clima de confiança”, tanto para as empresas como para os consumidores, defendeu Nuno Fazenda.
Referindo-se à Plataforma Nacional de Turismo apresentada esta quinta feira, Nuno Fazenda afirmou tratar-se de “uma iniciativa importante porque vem acrescentar valor para o crescimento do turismo em Portugal”, país que “já é uma referência no turismo”, que quer continuar a crescer “mais e melhor, com sustentabilidade, com autenticidade e com coesão territorial”, afirmou. Neste sentido, lembrou as cinco prioridades definidas para o setor: a valorização do território porque “não há turismo sem a preservação dos nossos recursos turísticos”; as empresas, que classificou como “motor da economia”, as pessoas / qualificações, a transição digital e climática e a promoção turística – domínios em que, reconheceu, a Plataforma pode “dar um contributo”, uma vez que “não há desenvolvimento sem crescimento”.
Da mesma forma, e ainda e referência à importância de que a Plataforma Nacional de Turismo se reveste, o governante frisou que “só conseguiremos atingir os objetivos em termos de política e de estratégia de turismo se trabalharmos em rede”. Aquilo a que esta Plataforma vem dar resposta, segundo Nuno Fazenda, é o conhecimento e, através deles, “acrescentar valor ao turismo do país e à sustentabilidade do turismo”.
Recorde-se que a Plataforma, de carater cívico, é formada por 125 associados fundadores e visa “promover iniciativas de investigação, desenvolvimento, inovação e de discussão, que contribuam para a implementação de novas orientações de política, estratégia e ações para o turismo nacional”.
Na apresentação, Carlos Costa, professor da Universidade de Aveiro que preside à PNT, declarou que a Plataforma não vem para duplicar nem para ocupar espaços que estão ocupados” mas sim para abordar questões que, se não forem tratadas, poderão ser um entrave ao crescimento do turismo como o emprego, a sustentabilidade e a coesão territorial, entre outros.