Pedro Braga considera a BTL “lugar de eleição dos portugueses para comprar os seus destinos de férias”

Foi dado esta quinta-feira, 26 de junho, na FIL, o pontapé de saída para a BTL 2026, num evento já habitual, em que são entregues prémios relativos ao ano em curso e anunciados o Destino Nacional e o Município convidados da edição seguinte. Pedro Braga, diretor-geral de Eventos Próprios da Lisboa FCE, fez o balanço da edição de 2025 e apontou caminhos para 2026.
Num evento que reuniu profissionais e stakeholders do turismo, Pedro Braga começou por afirmar que a BTL é o reflexo do sucesso e do trabalho que “tantos e tantos fazem no setor do turismo”, para sublinhar depois que, em 2025, a BTL foi “uma plataforma qualificada de negócios para o setor, um marketplace físico de excelência” que juntou a procura e a oferta.
Porque para prosseguir o esforço em 2026 é necessário medir o que foi a edição de 2025, o diretor-geral de Eventos Próprios da Lisboa FCE, entidade organizadora da BTL,destacou que o certame tem “um Programa de Hosted Buyers cada vez mais qualificado, segmentado e atractivo”, em resultado do trabalho conjunto com o Turismo de Portugal e com a TAP.
Ressaltou, também, o papel da BTL como “fórum de debate, de partilha de ideias e de conhecimento”, tendo sido realizadas “mais de 300 ações em 5 dias, em 6 palcos distintos”, e mencionou o “rebranding” da BTL para BetterTourism Lisbon Travel Market, para reforçar o seu posicionamento nos mercados internacionais.
Estratégia para 2026 passa por “consolidar a BTL e Lisboa como um hub internacional de turismo”
Em 2026, “o modelo e os conteúdos são, na essência, para manter, sempre focados na qualidade e nos resultados que entregamos ao mercado”. Neste sentido, serão mantidos os espaços BTL Turismo Religioso, BTL Cultural, BTL LGBTI+, BTL Weddings, BTL Wellness e BTL Village.
Reafirmando o objetivo de “consolidar a BTL e Lisboa como um hub internacional de turismo” e de reforçar o seu papel como “plataforma de inovação”, fomentar a sustentabilidade e inclusão no setor e “continuar a estimular negócios, quer no segmento do B2B, quer experiências imersivas e soluções para o consumidor no B2C”, o diretor-geral adjunto da FIL acrescentou que outro dos objetivos
é “fomentar a discussão sobre as tendências globais do turismo, seja o turismo regenerativo e responsável, seja o nomadismo digital, seja a personalização e experiência através da inteligência artificial e dados, seja a inclusão, a acessibilidade e a diversidade cultural”.
Crescer no número de visitantes profissionais internacionais e reforçar a promoção externa da BTL em mercados internacionais, são outros dos objectivos para a edição de 2026, a que se junta o de reforçar o lugar da BTL enquanto “lugar de eleição dos portugueses para comprar os seus destinos de férias”.