Palacete Ribeiro da Cunha no Príncipe Real vai “virar” hotel
O projeto, aprovado esta semana em reunião privada do executivo da Câmara de Lisboa, prevê a ampliação do edifício, no Príncipe Real, e a sua adaptação a hotel com 50 quartos. O imóvel, onde funcionou desde os anos 80 até 2005 a Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, era desde 2013 um espaço comercial.
No nº 26 da Praça do Príncipe Real vai nascer uma unidade hoteleira. O projeto de arquitetura de ampliação do prédio conhecido como Palacete Ribeiro da Cunha, classificado pela Direção-Geral do Património Cultural como Monumento de Interesse Público, foi aprovado esta quarta feira pela Câmara Municipal de Lisboa.
De acordo com a proposta aprovada pelo executivo camarário, “o edifício, com uma superfície de pavimento de 5.587,03 m2, destina-se ao uso de turismo, com 50 unidades de alojamento (distribuídas por 17 quartos individuais, 31 quartos duplos e duas suítes)”.
O projeto agora aprovado incide sobre um prédio urbano “com uma área total de 4.621,79 m2 [metros quadrados], onde se localiza o Palacete Ribeiro da Cunha, atualmente afeto ao uso terciário (comércio e serviços), e respetivo logradouro (que se encontra descaracterizado e alberga estacionamento informal), antigas cavalariças e construções anexas, que integra a Carta Municipal do Património Edificado e Paisagístico”.
A operação urbanística envolve obras de alteração no Palacete Ribeiro da Cunha e nas antigas cavalariças “com a reconstrução de uma estufa que em tempos terá existido no terraço deste bloco”, bem como a construção de dois novos blocos, sendo um na continuidade da Rua da Alegria e outro no interior do logradouro.
De salientar que, na mesma reunião, o executivo camarário rejeitou um projeto para a construção de um hotel de quatro estrelas na Rua Nova do Desterro, em Arroios, que pretendia disponibilizar “97 unidades de alojamento (89 quartos duplos e oito suítes)”.