Número de hotéis à venda no país diminuiu no 1º trimestre
Dados divulgados pelo site Idealista.pt revelam que o número de estabelecimentos hoteleiros à venda em Portugal no primeiro trimestre deste ano caiu 14% face a igual período do ano passado.
Ao todo, avança o Idealista, no primeiro trimestre do ano passado estavam à venda em Portugal 218 estabelecimentos hoteleiros, número que caiu para 187 entre Janeiro e março deste ano. A baixa tem a ver com a retoma do turismo e a boa evolução nas reservas.
Por distritos, há 10 em que o número de unidades à venda diminuiu, caso de Santarém onde no primeiro trimestre se contabilizavam apenas três unidades no mercado contra as 11 no período homólogo do ano passado; Guarda com dois (eram cinco); Coimbra que desceu de 13 para sete e Leiria onde a queda foi de 14 hotéis à venda no primeiro trimestre de 2021 para oito no mesmo período deste ano.
De acordo com a mesma fonte, “estes quatro distritos da região Centro de Portugal foram os que registaram as quedas mais acentuadas na oferta de hotéis à venda em Portugal entre o primeiro trimestre de 2021 e igual período de 2022”.
Com quebras na oferta de hotéis para venda acontecerem também na Madeira (de 13 para oito); Viana do Castelo (de três para dois); ilha de São Miguel (Açores) igualmente de três para dois; Évora, de quatro para três; Porto, de 37 para 30 e Faro, de 41 para 35.
Já nos distritos de Beja, Castelo Branco, Setúbal e Vila Real, a oferta no mercado manteve-se inalterada, enquanto em Bragança, Portalegre, Braga, Lisboa, Aveiro e Viseu, o número de unidades à venda aumentou.
Por regiões, no Centro estavam à venda, no primeiro trimestre deste ano, 49 unidades hoteleiras (-28% do que no período homólogo do ano passado), no Norte 47, na Área Metropolitana de Lisboa 40 e no Algarve 35. As regiões com menos unidades no mercado eram os Açores, com apenas dois; Alentejo, com seis e Madeira com oito.
Comparando os dois períodos em análise, o stock de unidades hoteleiras caiu em todos as regiões analisadas pelo Ideaista.pt, à exceção de Lisboa, onde se registou uma subida de “21%, de 33 unidades para 40”.
