Nova estrutura acionista da Unlock Boutique Hotels possibilita entrada no arrendamento de hotéis

Num evento no Hotel da Estrela, em Lisboa, a Unlock Boutique Hotels anunciou esta quarta feira, 8 de fevereiro, duas novidades que vão marcar a vida da empresa este ano: a alteração da sua estrutura acionista, com a entrada dos novos sócios Renato Homem e Pedro Marques da Costa, e também da Portugal Ventures (capital de risco), e ainda a abertura de novas unidades.
A alteração da estrutura acionista aconteceu por duas vias. Por um lado, Renato Homem, que era diretor-geral da Unlock e Pedro Marques da Costa, diretor de operações já eram quadros superiores da empresa e que agora passaram também a ser acionistas, juntando-se aos fundadores do grupo, Miguel Velez e Adrian Bridge. Por outro lado, a Portugal Venture passa agora também a integrar o capital social do grupo.
Sobre a entrada de Renato Homem e Pedro Marques da Costa na estrutura acionista do grupo, Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels afirmou em conferência de imprensa, que ela “representa muito daquilo que queremos fazer na Unlock” já que se trata de quadros seniores com grande experiência, capazes de “trazer muito valor acrescentado às nossas unidades e ao que oferecemos aos nossos clientes”.
Por sua vez, a entrada da Portugal Ventures (capital de risco) no capital social da Unlock Boutique Hotels vai permitir ao grupo “crescer num novo segmento”, afirmou Miguel Velez, explicando que este novo segmento será o do arrendamento de hotéis.
“A Unlock tinha hotéis em gestão e em soft brand e foi assim que chegámos aos 19 hotéis” mas “agora a Unlock vai passar a ter hotéis próprios”, o que significa que “manterá marcas independentes mas passará a ter hotéis que estão integrados na própria Unlock através do modelo de arrendamento”, os quais irão funcionar, segundo o CEO da empresa, como “bastiões” de apoio a toda a rede.
Neste sentido, Miguel Velez revelou que é intenção do grupo chegar aos oito hotéis por arredamento nos próximos cinco a sete anos. O responsável afirmou mesmo a “expectativa de nos próximos anos fazermos um crescimento muito acelerado daquilo que é a Unlock” que, afirmou, “ ao final de seis anos, já é a segunda empresa de gestão de hotéis boutique em Portugal” pelo que “podemos assumir-nos como candidatos a líderes”.
Para isso conseguir chegar à liderança que “não sabemos quando vai acontecer”, “temos os parceiros que queríamos ter, os sócios que temos são aqueles que escolhemos, não houve plano B, foram todos escolhidos “a dedo” num processo que começou em março do ano passado e que está agora a ser anunciado”.
A informação é de importância significativa, mas claramente incompleta para o “Mercado”:
– Qual a repartição do capital social actual pelos difentes membros, em particular, pela Capital Ventures, investidor actual?
– De que forma é que se materializou a entrada no capital social do Grupo UBH da Portugal Ventures: através da tomada de acções de outros accionistas ou da emissão de novas acções (e entrada de “dinheiro fresco”) subscritas exclusivamente por aquele investidor institucional.
Seria imporante e uma mais-valia informativa evidente para o Mercado conhecer a resposta a essas duas questões!