Nova Bestravel Belas junta inovação com a experiência de 28 anos da diretora Cristina Valente

Entrou para a área do Turismo por acaso, em 1996, depois de ter estado na Suíça durante um ano. Em novembro do ano passado decidiu arregaçar mangas e lançar uma loja sua em Belas, tendo escolhido a Bestravel como parceiro para esta nova aventura. Uma decisão que tomou sem hesitar, como revelou ao Turisver Cristina Valente.

É profissional do setor das viagens há muitos anos? Porque decidiu ingressar nesta área?

Desde outubro de 1996. Vim para esta área, porque na altura tinha regressado da Suíça, onde lá estive durante um ano e quando cheguei estava à procura de qualquer trabalho. Não tinha experiência no turismo, mas apareceu uma oportunidade. Na altura a Space Travel estava a precisar de pessoas para a receção e eu inscrevi-me e fiquei. Um ano mais tarde apareceu a oportunidade de começar a aprender sobre o trabalho numa agência de viagens e fui ficando. Fiquei na Space Travel até haver a fusão com a Top Tours da qual resultou a Top Atlântico, trabalhei no departamento de grupos e fui crescendo.

Entretanto, há cerca de uns meses decidiu montar a sua própria empresa. O que a levou a dar esse passo?

Pensei que, no fim destes anos todos, com o conhecimento e a maturidade que tenho neste momento, por que não abrir o meu próprio negócio? Surgiu a oportunidade e fui em frente.

“Escolhi a Bestravel por ser uma marca que me dá confiança”

Porque escolheu a Bestravel?

Escolhi a Bestravel por ser uma marca que me dá confiança. Como conheço o mercado, para mim era a que mais me dava confiança para avançar. Eu não perguntei a ninguém, decidi sozinha e fui procurar a Bestravel.

E a localização em Belas surgiu como?

Surgiu porque eu vivo em Belas, tenho casa lá desde os 18 anos. E na altura, quando tomei esta decisão, tinha bem definido o que pretendia: “Quero a Bestravel e quero uma agência na zona de Sintra” se possível em Belas, até porque eu acho que a cidade de Lisboa está muito sobrecarregada com agências.

Que tipo de mercado há em Belas?

Sobretudo o mercado de famílias, principalmente lazer, mas aquela zona de Agualva-Cacém, que vem a seguir, tem muito potencial para o corporate, até já agendei algumas reuniões com empresas.

Já se sabe que 2023 foi um bom ano para as agências de viagens, como é que está a ser este seu arranque de 2024?

Confesso que não estava à espera de arrancar como arranquei, porque comecei apenashá dois meses e meio, mas está a correr muito bem, o que é ótimo.

A Bestravel tem um grau de exigência para novos franchisados muito elevado. No seu caso foi mais simples porque já vinha da área. O que é que foi para si, o fundamental nesta inserção no grupo?

Para já este é um grupo jovem, sólido e que dá um grande impacto nas agências, ou seja, ajuda muito as agências na divulgação das mesmas, e isso para mim é importante. Seja nas redes sociais ou em outros meios.

Já conhecia muitos dos colegas que tem na Bestravel ou este é o primeiro grande contacto?

Já conhecia uma ou outra pessoa, até porque tinha trocado algumas ideias com franchisados.

E este primeiro contacto com uma parte significativa na Convenção com os seus colegas, está a acontecer como esperava que fosse?

Eu não crio grandes expetativas relativamente a nada, mas na realidade estou muito contente até à data e sei que fiz a escolha certa, muito sinceramente.

Como vai desenvolver a liberdade que lhe é dada enquanto proprietária de uma agência? Vai criar produto próprio? Vai apostar mais na área do corporate?

Muito sinceramente agarro tudo, até porque comecei a fazer a divulgação. Aliás a Bestravel apoiou-me imenso, fez a divulgação da loja e eu e outra pessoa que trabalha comigo, o Bruno, enviámos emails de apresentação a toda a zona de Sintra.

Quero agora começar a programar, porque eu fiz grupos, estive 18 anos na Top Atlântico, aquilo que eu quero é começar a expandir para outros lados. Não me focar só no que há.

Tem muita concorrência em Belas?

Ali em Belas nem por isso. Depois só em Sintra. Mas eu também pensei um pouco nisso antes de abrir a loja e tinha decidido que nunca iria para Lisboa, portanto a primeira opção foi de ficar em Sintra, mas depois pensei melhor e decidi ficar em Belas, porque realmente tem muita capacidade e porque não tenho nada do género perto.

Em Belas tem havido algum rejuvenescimento populacional?

Tem e inclusive a zona onde estou, que é uma zona em que o comércio tinha “morrido” está a reanimar, abriu a minha loja, também uma seguradora e um centro de saúde, o que é ótimo porque vai trazer mais pessoas.

Quais são os seus objetivos para este ano?

Semear, semear, semear, para depois colher.