Newtour lança projeto de consultoria para as áreas de gestão, investimento e competitividade para as agências GEA
O Grupo Newtour vai lançar um projeto de consultoria, liderado por Carlos Neves, que vai ter impacto na GEA. A novidade foi avançada por Carlos Baptista, administrador da GEA Portugal, em conferência de imprensa à margem da 20ª Convenção realizada em Tróia.
“Na estratégia de transformação daquilo que é o nosso grupo de gestão em Portugal, vamos ter um projeto de consultoria que até à data era trabalhada de forma incipiente pela GEA. Até agora temos algum suporte jurídico e algum suporte contabilístico, algum apoio, mas nós queremos passar este projeto para uma nova dimensão”, anunciou Carlos Baptista, explicando que este projeto da Newtour Distribuição materializa-se sob a forma de um gabinete de apoio ao associado, centralizado na Newtour, terá intervenção nas áreas de gestão, investimento e competitividade.
Segundo o administrador da GEA Portugal, “nós estamos a fechar este GEA 4.0 com estes quatro pilares, estamos a fechar uma interação 360 com as agências de viagem com quatro pilares: comercial, suporte, todas as mais-valias, parcerias, tecnologia que estamos a pôr à disposição, a componente de produto exclusivo e a parte de consultoria com o gabinete de apoio”.
Com isto, acrescentou Carlos Baptista, “estamos a ajudar os empresários e as agências de viagens em todas as suas fases de implementação, a um nível 360 (…) estamos a evoluir, a passar para a fase 4.0 enquanto GEA, enquanto agrupamento de gestão, criando uma visão e uma estratégia de futuro e ajudar a que os nossos agentes tenham melhores condições comerciais, melhores ferramentas, melhor produto e melhor apoio para poderem entregar em todo o ciclo de trabalho e poderem entregar também todo esse valor ao cliente final”
O projeto será encabeçado, coordenado e desenvolvido por Carlos Neves, que explicou cada uma das áreas em que irá abranger.
Na área do apoio à gestão, o que se pretende, disse, é “dar um reforço e dar músculo técnico às agências de viagens do Grupo GEA, independentemente do seu estado de desenvolvimento”. O objetivo é dar um reforço do ponto de vista técnico nas áreas da contabilidade, de fiscalidade e na área jurídica – áreas que ficarão disponíveis de imediato irão começar a partir de dia 2 de Janeiro.
Na área da contabilidade e da fiscalidade “que é uma área onde nós notamos dificuldades, quer na execução dos trabalhos, quer na complexidade técnica dos trabalhos, visto que as agências estão sujeitas a um regime fiscal específico”, o gabinete vai contar com a cooperação de Pedro Lima, formador da Ordem dos Contabilistas Certificados, sendo membro da Ordem dos Contabilistas Certificados e da Comissão de Certificação de Qualidade da Ordem dos Contabilistas Certificados.
A área jurídica já existia e manter-se-á, “embora com alguns ajustes que nós queremos fazer para a uniformização de processos e de procedimentos”, explicou Carlos Neves.
“… a área do apoio ao investimento, ficará sob a responsabilidade direta do próprio Carlos Neves no que concerne à catalogação, recolha de informação e transmissão às agências de todas as oportunidades de investimento que estão disponíveis e dos apoios ao investimento, quer ao abrigo do PRR, do PT 2030, de programas setoriais, ou mesmo de apoios à formação, seja de funcionários ou dos próprios sócios”
Segundo o responsável do projeto, a área do apoio ao investimento, ficará sob a responsabilidade direta do próprio Carlos Neves no que concerne à catalogação, recolha de informação e transmissão às agências de todas as oportunidades de investimento que estão disponíveis e dos apoios ao investimento, quer ao abrigo do PRR, do PT 2030, de programas setoriais, ou mesmo de apoios à formação, seja de funcionários ou dos próprios sócios.
“Vamos ter de correr praticamente todos os projetos que em cada momento estejam disponíveis e que estejam para lançamento e queremos, de uma forma proactiva, informar as agências de projetos que estarão brevemente disponíveis no mercado para podermos fazer aqui uma primeira preparação. Nós faremos todo o acompanhamento desses processos, trataremos de todos os esclarecimentos que venham a ser necessários, tentaremos também dar uma ajuda para que as agências escolham o programa certo, no momento certo, com as características que se adequem a cada uma das agências”, explicou Carlos Neves.
O vetor da competitividade é um projeto que procura, de uma forma transversal, perceber um conjunto de bens e serviços que as agências consumam, para que depois possam ser encontradas no mercado as soluções que se possam adaptar à grande maioria das agências, de uma forma mais competitiva.
Questionado sobre se esta área da competitividade tem a ver com a criação de uma central de compras estrutural, o responsável do projeto afirmou que, para já “nós queremos conhecer melhor a realidade de todas as agências, nomeadamente na sua estrutura de custos e na sua estrutura de atividade. Um dos caminhos poderá, eventualmente, para algum tipo de produto ou serviço”, Depois, numa fase posterior “poderá passar opor aí ou não passar”, sendo que o fundamental é que “nós vamos sempre à procura da melhor solução para as agências”, podendo até, em alguns casos, haver “mais de uma solução, porque temos diferentes tipos de agências (….) e depois cada uma escolherá aquela que melhor se possa adaptar”-
Carlos Neves fez ainda questão de salientar que “tudo isto é atividade não operacional, não comercial como nós a conhecemos, de vendas, de operadores, de aviação, e portanto, estamos a criar aqui alguma possibilidade de otimização de custos de estrutura, até de uniformização de procedimentos e de processos”.