MSC Cruzeiros vai ter 15 cruzeiros com partida e chegada a Portugal em 2023, anunciou Eduardo Cabrita

São denominados “cruzeiros portugueses” por terem partidas e chegadas a portos portugueses e são, por isso mesmo, um grande atrativo para os cruzeiristas lusos. A MSC Cruzeiros tem correspondido à procura do mercado e desde há mais de uma década aposta nestes itinerários que, uma vez mais, vão realizar-se em 2023, sendo 13 de Lisboa e dois do Funchal.
A MSC Cruzeiros apresentou esta quinta feira, a bordo do navio MSC Virtuosa que estava de passagem por Lisboa, a sua programação para o inverno 2022-2023 e para o verão de 2023. Quanto a este último período, o grande destaque foi para os “cruzeiros portugueses”, especialmente para os que serão realizados a bordo do MSC Orchestra que, pelo segundo ano consecutivo, terá partidas e chegadas a Lisboa de julho a outubro.
O MSC Orchestra vai oferecer, nos meses de junho, julho, agosto, setembro e outubro, um total de 13 cruzeiros de dez noites com partidas e chegada a Lisboa e que passarão por Génova e Olbia (Itália), Marselha (França), Málaga, Cádiz, Alicante e Mahón (Espanha).
A Madeira volta também a receber cruzeiros com partida e chegada ao Funchal, neste caso a bordo do MSC Divina. O navio irá realizar dois cruzeiros de 11 noites com partida e chegada ao Funchal que passarão também por Málaga, Barcelona, Santa Cruz de Tenerife (Espanha), Marselha (França), Génova (Itália), Casablanca (Marrocos).
Acresce que, a bordo do MSC Divina, vai ser possível realizar dois minicruzeiros, um com chegada ao Funchal outro com partida do mesmo porto madeirense. O primeiro será um minicruzeiro de seis noites que partirá de Génova e que passará por Barcelona, Santa Cruz de Tenerife, com desembarque no Funchal. Já o segundo minicruzeiro terá embarque no Funchal, terá escalas em Málaga (Espanha) e Marselha (França) e fará o desembarque em Génova (Itália).
Tudo somado, os “cruzeiros portugueses”, no verão de 2023, contarão com mais uma partida do que este ano nos itinerários Lisboa-Lisboa. “O que fizemos foi tentar alargar a temporada, ou seja, este ano começámos em julho e em 2023 vamos começar em junho”, explicou Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros em Portugal, em conferência de imprensa a bordo do MSC Virtuosa.
Já no caso do Funchal, há uma redução “porque sentimos que nos últimos dois anos, os madeirenses optaram por outro tipo de férias, pelo que percebemos, mais viradas para as ilhas espanholas”. Assim, sendo, o responsável acredita que as duas partidas, a bordo do Divina, poderão conquistar, dada uma delas, um maior número de passageiros.
Eduardo Cabrita recordou, a propósito, que “quando a companhia abriu escritórios em Portugal, em 2009-2010, começámos logo a efetuar cruzeiros com saída e chegada a Lisboa, desde meados de setembro, em outubro e novembro e também cruzeiros com saída e chegada ao Funchal”.
Ter partidas e chegadas a Lisboa dentro do próprio verão português era um objetivo desde o início, que acabou por tornar-se possível devido ao aumento da frota da companhia, explicou Eduardo Cabrita. “Isso aconteceu em 2022, também fruto da paragem que existiu com a pandemia” que possibilitou um olhar diferente sobre os vários destinos e mercados europeus.
Cruzeiros Lisboa-Lisboa conquistaram este ano 8.000 portugueses
Este ano, os cruzeiros com partida e chegada a Lisboa foram “um sucesso”, muito embora não tenham sido atingidos os objetivos que tinham sido colocados. “O nosso objetivo inicial era transportar 10.000 passageiros portugueses só nos cruzeiros Lisboa-Lisboa, mas não conseguimos atingi-lo (…) ficámos perto dos 8.000 passageiros, o que para nós é simpático mas gostaríamos de ter feito melhor e esperamos que em 2023 possamos atingir os nossos objetivos”.
A fasquia inicial para 2022 foi elevada porque, precisou, nos cruzeiros de 2021, em setembro, outubro e novembro “conseguimos atingir os 1.000 passageiros portugueses por partida” mas nessa altura havia “muito menos navios e muito menos concorrência”, não apenas em matéria de cruzeiros mas a nível global de viagens.
Números globais do mercado português ainda não existem mas Eduardo Cabrita está confiante em que se não forem atingidos os números de 2019, ano em que cerca de 30.000 portugueses viajaram com a MSC Cruzeiros, “vamos ficar muito perto”. Para 2023, Eduardo Cabrita acredita que “com os novos navios e com os novos itinerários, a taxa de penetração dos cruzeiros no mercado português vá continuar a aumentar – neste momento esta é 0,60 a 0,65%, mais ou menos o mesmo de 2019, enquanto na Europa são 2% e em países como Espanha ou Itália é ainda mais”. Isto significa que há uma margem considerável para crescer “especialmente nos Lisboa-Lisboa”.
Sou adepta da MSC e estou muito feliz por saber que vai haver mais cruzeiros a sair e chegar a Lisboa. Venham mais, cá vos espero. O de 2023 já cá canta❤️❤️❤️