Mercado nacional em quebra “puxa” turismo algarvio para baixo

Dados preliminares publicados esta terça feira pela AHETA, indicam que a ocupação dos alojamentos turísticos na região algarvia ficou abaixo da registada em 2019, com -1,1 pontos percentuais. Face a 2022 a quebra é de 4,2%. A “culpa” é do mercado nacional.
“Em julho as unidades de alojamento no Algarve registaram uma descida de 1,1 pontos percentuais na taxa de ocupação quarto face ao mesmo mês de 2019” avança a AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve.
Mais concretamente, a taxa de ocupação por quarto foi de 82,3%, (-1,1pp do que verificada em 2019) e 4,2pp abaixo da verificada em julho de 2022.
O mercado nacional foi aquele que mais contribuiu para a quebra na ocupação média dos alojamentos turísticos algarvios, concretamente com -7,4 pontos percentuais do que no mesmo mês do ano passado. Também em quebra esteve o mercado alemão, com uma descida de 3,3pp em termos homólogos.
No polo oposto, os mercados com maiores subidas foram o irlandês com +5,4pp, o britânico, com +3,6pp e Estados Unidos e Canadá com mais 1,0pp.
A AHETA adianta ainda que as zonas geográficas que registaram maiores aumentos de ocupação face a julho de 2019 foram as de Tavira (+10,9pp), Carvoeiro / Armação de Pêra (+3,6pp), e Vilamoura Quarteira / Quinta do Lago (+3,4pp).
Já as principais descidas, igualmente face a 2019, foram assinaladas nas zonas de Monte Gordo / VRSA (-10,7pp) e Lagos / Sagres (-4,9pp).
Os dados da AHETA mostram que a estada média na região foi de 5,2 noites, o que reflete um aumento de 2,4% face a 2019. As estadias médias mais prolongadas foram as do mercado irlandês com 7,2 noites seguido do mercado alemão, com 6,6 noites.