Meet Extremadura em formato de bolsa de contratação juntou vendedores e agentes de viagens portugueses

Integrado na estratégia de aposta da Extremadura no mercado português, realizou-se esta quinta feira em Lisboa, o ‘Meet Extremadura’ que trouxe à capital mais de 30 empresas do setor turístico extremenho. A importância do mercado luso para a região foi o mote da intervenção do diretor-geral de Turismo da Junta da Extremadura, Francisco Martin Simón.
Durante o evento, que teve lugar no Palácio de Tancos, os agentes de viagens portugueses puderam com os empresários e profissionais das empresas do setor turístico extremenho que vieram a Lisboa e, desta forma, aprofundar relacionamentos e conhecimentos sobre o destino e a sua oferta turística.
O objetivo da ação ‘Meet Extremadura’ foi o de reforçar a estratégia de promoção do destino naquele que é o principal mercado emissor de turistas estrangeiros para a Extremadura, à frente de França, Reino Unido e Alemanha.
Apesar da importância que o mercado português já tem para a região, a Extremadura quer ainda reforçar a sua notoriedade em Portugal. A propósito, Francisco Martin Simón, diretor-geral de Turismo da Junta da Extremadura sublinhou, na sua intervenção durante o evento, que “a relação especial da região da Extremadura com Portugal agrega valor à nossa região no sentido de conseguirmos uma maior projeção e visibilidade da Extremadura como destino turístico em todo o território português e, em particular, na capital, Lisboa”.
Interrompido devido à pandemia, o Meet Extremadura regressou agora a Lisboa com um formato diferente do que era habitual até 2019, incluindo agora uma bolsa de contratação que juntou, em reuniões individuais, os agentes de viagens portugueses aos players da região espanhola – um formato que o responsável disse esperar que “dê frutos” porque “há que investir, há que comercializar, e ir, pouco a pouco, projetando as empresas extremenhas” através dos contactos com as agências de viagens.


Sobre a oferta turística da região, Francisco Martin avançou que “a grande revolução” deu-se, nos últimos anos, ao nível da hotelaria, com a abertura de uma série de unidades “singulares” A estes acresceu o aparecimento de várias empresas de animação turística que propõem produtos e atividades tão diferentes como “o cicloturismo, astroturismo ou a navegação pelos lagos da Extremadura”.
Com a “revolução” turística que se tem registado na região, “a Extremadura tem hoje uma oferta premium de uma qualidade singular e diversificada” que permite “dormir num moinho ou num complexo de agroturismo, num hotel no centro histórico ou num alojamento rural”, acentuou.
Para o diretor-geral de Turismo da Junta da Extremadura “a comercialização turística é um aspeto crucial para o setor turístico da nossa região. É necessário apoiar e estimular a venda de produtos turísticos para que mais pessoas visitem a nossa região e prolonguem a sua estada”.
A região, sublinhou, recebeu dois milhões de turistas em 2019, dos quais 65.500 eram portugueses, sendo Portugal o principal mercado internacional emissor de turistas para a Extremadura. A pandemia “estragou” os números mas, segundo o responsável, “já recuperámos praticamente todos os turistas portugueses. Agora, o que queremos é aumentar este número”. Mas a Extremadura não quer apenas aumentar o número de turistas portugueses no seu território, quer também captar um segmento de turistas de qualidade e excelência – o segmento premium.
Para isso, a região extremenha tem mantido uma promoção constante em Portugal, participando na BTL e organizado viagens de familiarização para os agentes de viagens e press trips.
