‘Marca do Património Europeu’ com novo processo de seleção
Para atribuição da distinção ‘Marca do Património Europeu’ decorre, até 31 de outubro, o processo de pré-seleção a nível nacional, que precede a apresentação dos candidatos à Comissão Europeia, até fevereiro do próximo ano.
Irá decorrer, em 2023, um novo processo de seleção para atribuição da distinção da Marca do Património Europeu, com os candidatos a terem que passar por uma pré-seleção a nível nacional, que decorre até 31 de outubro e é efetuado pelo GEPAC em articulação com as várias Direções Regionais de Cultura e com a Direção-Geral do Património Cultural (para a Região de Lisboa e Vale do Tejo). Qualquer entidade interessada em apresentar uma candidatura ou obter esclarecimentos poderá contactar a Direção Regional de Cultura da área geográfica onde se situe o sítio a candidatar.
“A Marca do Património Europeu (MPE) é uma iniciativa da União Europeia, do Parlamento Europeu e do Conselho, que pretende contribuir para reforçar sentimentos de pertença e de identidade e incrementar o diálogo intercultural através da atribuição de uma distinção a sítios que possuam um forte valor simbólico europeu e que promovam uma melhor compreensão e visibilidade de elementos significativos, quer dos valores em que assenta a União Europeia, quer da história e património cultural europeus”, explica uma nota enviada à nossa redação.
Até ao momento já foram selecionados 60 locais incluindo 4 sítios nacionais, nomeadamente, a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, a Carta de Lei da Abolição da Pena de Morte (1867), o Promontório de Sagres, e o Património Cultural Subaquático dos Açores.
Refira-se que a definição de «sítio» utilizada na MPE, é ampla, podendo incluir os sítios naturais, subaquáticos, arqueológicos, industriais ou urbanos, os monumentos, as paisagens de interesse cultural, os memoriais, os produtos e bens culturais e o património imaterial. Para todas estas categorias, também pode ser considerado o património contemporâneo Já os produtos e bens culturais, bem como o património imaterial, têm de estar ligados a um espaço físico claramente identificável, onde as ações de informação e atividades educativas serão desenvolvidas.
Mais informações em: https://culture.ec.europa.eu/cultural-heritage/initiatives-and-success-stories/european-heritage-label.