Maioria dos portugueses prefere repetir destinos que já visitou, diz a eDreams

Pelo menos 64% dos portugueses prefere repetir destinos que já visitou, enquanto 36% prefere descobrir novos locais. Quem o revela é um estudo da agência de viagens online eDreams, que analisou as preferências dos portugueses no que diz respeito a escolher destinos de viagem.
Quando questionados pelo porquê, os portugueses apresentam duas razões: consideram que repetir destinos é uma boa ideia, porque há sempre algo novo para descobrir (40%), ou então simplesmente porque os tranquiliza ir de férias para um local que já conhecem (24%). De forma talvez surpreendente, os portugueses com 65 ou mais anos (37%) estão mais interessados em descobrir novos lugares do que os mais jovens, na faixa etária dos 18-24 anos (26%), que parecem preferir voltar ao que já conhecem.
De acordo com os mesmos dados mais de metade dos portugueses (53%) sentem-se igualmente interessados em explorar destinos populares ou locais mais secretos e menos visitados. Entre os que demonstraram uma preferência, são ligeiramente mais os que preferem destinos menos concorridos (26%), comparativamente aos que preferem destinos populares (20%).
Olhando para as faixas etárias, é possível perceber que, mais uma vez, são os portugueses com mais idade (65 ou mais anos) são quem apresenta maior preferência a visitar locais mais desconhecidos (30%), enquanto os mais jovens (18-24 anos) apresentam uma clara tendência para destinos populares (31%).
O estudo também revela que a escolha de um destino de viagem é influenciada por diferentes fatores, sendo o mais relevante o preço e a acessibilidade dos destinos menos explorados (32%), logo seguido pela possibilidade de explorar algo único e menos movimentado (31%).
De salientar que os dados apresentados resultam de um inquérito realizado a 9.000 consumidores a nível mundial, levado a cabo pela empresa de investigação independente OnePoll para a eDreams. O inquérito foi realizado em sete países (Alemanha, Espanha, EUA, França, Itália, Portugal e Reino Unido). A amostra portuguesa foi composta por 1.000 indivíduos, todos adultos que tenham ido de férias nos últimos cinco anos.