Madeira leva festas e tradições à BTL para consolidar mercado nacional
A Madeira vai marcar presença, uma vez mais, na BTL, entre 12 e 16 de março, na Feira Internacional de Lisboa, levando uma recriação de todas as grandes festas e tradições que se vivem na região, adiantou o secretário Regional de Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, revelando que o objetivo principal é “consolidar o mercado nacional”.
Em entrevista ao Telejornal da RTP Madeira, o mesmo responsável explicou que levarão àquela que é considerada a maior mostra de turismo em Portugal, “uma representação de todas as grandes festas que nós comemoramos aqui na Madeira, desde o Carnaval, a Festa da Flor, Festival Atlântico, a Festa do Vinho, Festival Colombo, Fim-do-Ano, Festival da Natureza também”, acrescentando que irão recriar “tudo isso nestes dias com várias atuações, levando essa energia que é própria desta celebração e nós aqui na Madeira, no calendário público temos mais de 140 dias de festejo, o que revela bem a forma como nós lidamos com a atração turística por via destes cartazes”.
Para além das atuações, onde as tradições madeirenses também não serão esquecidas, como sublinhou Eduardo Jesus, haverá ainda tempo para “momentos de entrevistas, de oficinas e workshops, momentos de participação de públicos diferentes que vêm experimentar o que é a Madeira, contando também com os nossos embaixadores da promoção que ali também estarão presentes”, acrescentando que “entretanto, vão suceder centenas de reuniões com operadores nacionais e estrangeiros e isto para nós é muito importante”.
Questionado sobre o principal objetivo para esta presença na BTL, Eduardo Jesus foi perentório: “Consolidar o mercado nacional, que é o número um para a Madeira em termos de hóspedes e o terceiro em dormidas. 15% das dormidas e 20% de quem nos visita vem de Portugal continental”.
O governante relembrou ainda que “em 2015, o único mercado que não crescia para a Madeira era o nacional” e que em 2024 “511 mil pessoas de Portugal continental visitaram a Madeira em 2024, que é também o número máximo registado até hoje e que corresponde duas vezes a população da Madeira”.
A proximidade e relação do mercado nacional nos meses de verão ao Porto Santo foram ainda avançados por Eduardo Jesus como fatores importantes para “manter este contacto muito próximo”.


