Lusanova cresceu 15% na tour operação em 2024, revelou o diretor operacional Tiago Encarnação

Em 2024, a Lusanova teve um crescimento global de 10% face a 2023, com o operador a crescer 15% em termos homólogos, anunciou o diretor operacional Tiago Encarnação que avançou, também, que tudo aponta para que a faturação tenha atingido os 32 a 33 milhões de euros.
Tiago Encarnação, que falava aos jornalistas esta quinta-feira, 20 de fevereiro, à margem da festa em que a Lusanova apresentou a sua programação aos agentes de viagens, em Lisboa, começou por afirmar que “o ano passado foi um bom ano”, Um ano em que, sublinhou, “tivemos um crescimento de 10%, no global relativamente a 2023, e o operador teve um crescimento de 15%”, o que “acabou por ser um resultado dentro do que estava previsto” e das perspetivas que o mesmo responsável tinha avançado em março do ano passado, também em conferência de imprensa.
Ainda a nível de resultados, avançou que, embora as contas ainda não estejam fechadas, a faturação deverá situar-se entre os 32 e os 33 milhões de euros, correspondendo ao crescimento global de 10% que tinha mencionado.
Pormenorizando os resultados por produtos, o diretor de operações da Lusanova começou por apontar que os Açores e Madeira tiveram um crescimento de 5%, impulsionado pela “forte procura” para os Açores, enquanto a procura pela Madeira se consolidou, o mesmo tendo acontecido com os circuitos ibéricos.
Já nos circuitos europeus “crescemos 10%, mesmo naqueles circuitos mais tradicionais ou aqueles mais consolidados, nos destinos com Itália, Benelux e capitais da Europa Central”. Houve, no entanto, circuitos com “aumentos mais significativos”, caso das Ilhas Britânicas, do Reino Unido e da Irlanda. Escandinávia, Islândia, Báltico e Balcãs “também tiveram bastante procura” e a nível do Mediterrâneo, os destaques foram para Malta, Grécia e Turquia.
Embora, segundo Tiago Encarnação, os circuitos europeus tenham sido “o produto que mais cresceu”, o responsável afirmou que “objetivo que tínhamos de crescermos nos grandes destinos foi conseguido”, alavancado por destinos como a Índia e o Sri Lanka em que “retomámos completamente os níveis de 2019”.
A crescer nos grandes destinos esteve também o Sudeste Asiático, a Tailândia, o Vietname e o Camboja que “talvez tenha sido o que se vendeu mais”, disse o responsável, explicando que “não cresceu tanto como a Índia, porque a Índia, em termos de crescimento face ao ano anterior, foi mais procurado, mas em termos de número de reservas, tivemos mais reservas a nível do Sudeste Asiático”.
Japão cresceu 80% nas vendas da Lusanova em 2024
“Uma grande novidade” com “um crescimento considerável” foi “o Japão assim como a China, mas o Japão teve muita procura este ano, estamos a falar de em crescimento de 80% para o Japão”, sublinhou o responsável.
Ao nível dos destinos de proximidade, disse que Egito e Marrocos “cresceram alguma coisa”, embora tenha havido, acima de tudo, “uma consolidação da procura”, uma vez que “já eram destinos que já vendíamos desde a pandemia”.
Tiago Encarnação enfatizou ainda o crescimento ao nível nas praias do Índico e safaris, por serem produtos em que a Lusanova não tem tanta experiência como nos circuitos culturais, tendo também salientado que a procura pelo continente americano também cresceu.
O que também cresceu em 2024 foram os pedidos das agências para grupo, o que o responsável relacionou com a restruturação que a Lusanova fez no seu departamento de grupos depois da pandemia e que está agora a dar resultados.