Lisboa no “radar” da Savoy Signature para receber um Savoy Palace

Com seis hotéis na Madeira, a Savoy Signature tem projetos para se expandir para fora da sua “zona de conforto”. No “radar” estão possibilidades como o Porto Santo mas sobretudo Lisboa, para onde poderá ser anunciado “ainda este ano” um Savoy Palace, por construção de raiz ou aquisição, adiantou aos jornalistas o administrador comercial da marca.
A expansão da Savoy Signature para fora da Madeira é um objetivo “em cima da mesa”, segundo Ricardo Farinha, administrador comercial do grupo, que considerou que pelo número de unidades que já tem na ilha e pelos diversos públicos a que se direcionam, “sob o ponto de vista estratégico não faz sentido continuar a investir na Madeira” sob pena de os hotéis da coleção acabarem por se “canibalizarem” em termos de procura.
Ainda que não tenha sido possível concretizar o projeto até à data, “o salto, em primeiro lugar para Portugal continental, nomeadamente para Lisboa”, continua a ser um propósito firme para a marca que sente já ter “dimensão” para o fazer, afirmou o administrador comercial da Savoy Signature, Ricardo Farinha, em conferência de imprensa realizada na Madeira, na sexta feira, dia 24.
Constituída pelos hotéis Savoy Palace, Royal Savoy, Gardens e NEXT todos no Funchal, Saccharum e Calheta Beach, na Calheta, a coleção conta com 1.300 quartos e 2.600 camas, o que a faz ascender ao “top 10 nacional” em termos da oferta de camas. É o número de camas com que conta já na ilha da Madeira que faz a Savoy Signature estar a olhar com muita atenção para a sua expansão para outras áreas geográficas: “É a única possibilidade de o grupo não estagnar” e ao mesmo tempo “diversificar o risco dos nossos investimentos”, sublinhou Ricardo Farinha.
Nos últimos anos “temos estado muito atentos às oportunidades de mercado” e, ainda que não tendo previsões para uma abertura em Lisboa, o administrador comercial do grupo admite a “convicção grande que este ano podemos anunciar ou uma construção de raiz ou uma aquisição de um hotel a que reconheçamos potencial para imprimir a nossa assinatura e abrir um Savoy Palace em Lisboa”.
“Todas as possibilidades estão ainda em aberto”, confessou, adiantando que o grupo está também atento à hipótese de levar outras marcas da coleção, seja para Lisboa seja para outras zonas geográficas.
O foco em Lisboa tem também a ver com a aposta nos mercados dos EUA e do Brasil que “vêm à Madeira em complemento de um itinerário na Europa”, que inclui Lisboa e outras localizações no Continente. Ainda assim, o administrador comercial da Savoy Signature admitiu a possibilidade de o grupo rumar ao Porto Santo, que tem um tipo de oferta e de procura turística diversa da que existe na ilha da Madeira.
O Turisver deslocou-se ao Funchal a convite da Savoy Signature