Lisboa lidera recuperação do turismo na Europa no 4º trimestre e fica 13% acima de 2019
Segundo o último Barómetro CityDNA, que tem como base nos dados mais recentes de reserva de bilhetes aéreos da ForwardKeys, os destinos europeus apresentam perspetivas positivas no último trimestre do ano. Lisboa lidera o ranking da recuperação e, segundo os mesmos dados, as chegadas internacionais ficarão 13% acima dos registados no mesmo período de 2019.
De acordo com o relatório, o setor europeu de viagens e turismo está a mostrar sinais promissores para o último trimestre de 2023, com os principais destinos europeus no sul da Europa a aproximarem-se dos níveis pré-pandémicos. Madrid regista um aumento de 9% nas chegadas internacionais em comparação com o mesmo período de 2019, sendo previsível que Londres (-2%), Dublin (-2%) e Roma (-3%) atinjam níveis de procura muito próximos da pré-pandemia.
O Barómetro indica também que é expectável que os destinos do sul da Europa continuem a liderar o ranking com recuperações mais elevadas. Cidades como Lisboa e Atenas registaram um crescimento de dois dígitos no quarto trimestre, aumentando 13%. Istambul e Londres também sobem gradativamente no ranking dos destinos com maior nível de recuperação.
“A capacidade de assentos para viagens internacionais para a Europa quase atingiu os níveis da pré-pandemia durante o terceiro trimestre e apresenta uma tendência ascendente antes do quarto trimestre – um estímulo muito necessário para que as viagens decolem novamente em toda a Europa”, afirma Olivier Ponti, vice-presidente de Insights da ForwardKeys.
“Este aumento na oferta aérea é até agora satisfeito por um aumento sustentado na procura que esperamos que empurre muitos destinos de volta aos níveis pré-pandemia, enquanto os volumes globais continuam a sua recuperação até 2024”, acrescenta.
O relatório assinala, ainda, que o mercado emissor de Espanha está a recuperar a um ritmo mais rápido do que a média global. Especificamente, as partidas para outros países europeus são 6% superiores às do mesmo trimestre de 2019. Além disso, as viagens de longo curso também mostram sinais de recuperação, com as reservas atualmente em níveis da pré-pandemia.