Lisboa lidera ranking europeu dos destinos mais inclusivos
A cidade de Lisboa ocupa o primeiro lugar do ranking enquanto o destino turístico mais adaptado para receber pessoas com deficiência na Europa, segundo um inquérito levado a cabo pela agência de viagens britânica Iglu Cruise. Roma (Itália) e Paris (França) surgem em 2.º e 3.º lugares, respetivamente.
No Mês do Orgulho da Deficiência (julho) e depois do Governo britânico afirmar que “as pessoas com deficiência viajam 75% menos frequentemente do que as que não têm”, a Iglu Cruise, agência de viagens de cruzeiros, com 15 anos de experiência no mercado, decidiu reunir dados do TripAdvisor e do Wheelmap, no que diz respeito a hotéis, restaurantes, atividades de lazer e atrações turísticas totalmente acessíveis a pessoas com deficiência na Europa.
A capital portuguesa surge assim a liderar o ranking do destino mais inclusivo, obtendo a maior pontuação. Por cada 100.000 habitantes, Lisboa tem 374 hotéis acessíveis, 206,7 restaurantes, 7,3 atrações turísticas e 3,9 atividades de lazer.
Roma surge no segundo lugar do Top 10 como destino de viagem mais adequado para pessoas com deficiência na Europa, que por 100.000 habitantes, tem 292 hotéis totalmente acessíveis, 156 restaurantes, 1,2 atrações turísticas e 0,8 atividades de lazer.
Em terceiro lugar está Paris com 123 hotéis totalmente acessíveis, 216 restaurantes, 6,1 atrações turísticas e 5,2 atividades de lazer por 100.000 habitantes.
Reykjavik (Islândia), Dublin (Irlanda), Amsterdão (Países Baixos), Sarajevo (Bósnia Herzegovina), Atenas (Grécia), Praga (República Checa) e Berna (Suíça) são os restantes países que figuram entre os mais inclusivos.
Já Minsk (Bielorrússia), Copenhaga (Dinamarca), Sófia (Bulgária) e Bucareste (Roménia) são algumas das capitais europeias menos adaptadas para receber pessoas com deficiência.
Para Dave Mills, Global Supply director da Iglu Cruise, “todos devem ser capazes de explorar o mundo, não importa se estiverem a viver com uma deficiência ou não… todos devemos fazer esforços conscientes para tornar as viagens mais acessíveis para todos”.