Lançado há um ano, Plano ‘Reativar o Turismo’ já tem “uma implementação acima de 78%”
O nível de implementação, segundo foi anunciado esta quinta feira pelo presidente do Turismo de Portugal, em cerimónia presidida pelo ministro da Economia e do Mar, corresponde a um “investimento em termos de medidas lançadas de 2,1 mil milhões de euros, cerca de 36% da dotação inicial do plano” que foi de seis mil milhões de euros.
Um ano após o lançamento do Plano ‘Reativar o Turismo, Construir o Futuro” (PRT), o Turismo de Portugal fez o balanço da sua implementação, tendo sido indicado que das 52 medidas que constam do Plano “40 têm já iniciativas lançadas ou em curso” o que significa que o ‘Reativar Turismo” tem já uma “implementação acima de 78%”, a que corresponde um investimento em termos de medidas lançadas de 2,1 mil milhões de euros, cerca de 36% da dotação inicial do plano (6 mil milhões de euros).
Dos referidos 2,1 mil milhões de euros, 825 milhões foram disponibilizados às empresas nos diversos pilares de atuação do PRT, nomeadamente, Linha de Apoio ao Turismo, Linha de Apoio à Qualificação da Oferta (reforço), Linha de Apoio a Tesouraria de MPEs (reforço), programas Banco Português de Fomento Recapitalização estratégica e Consolidar, Programa Transformar Turismo, Programa Adaptar Turismo, Portugal Events e Programa Portugal Ventures call for tourism.
Das várias ações especificamente direccionadas para a comercialização de produtos turísticos diferenciados, o Turismo de Portugal salienta o Portuguese Wine Tourism (Enoturismo), o Portuguese Books (Turismo Literário) e iniciativas no âmbito doTurismo de Saúde, projectos de carater “promocional e estruturação de oferta que envolvem diversos parceiros da esfera pública e privada e o lançamento de plataformas digitais dedicadas”.
Também enquadrada neste Plano esteve a campanha internacional de promoção de Portugal enquanto destino turístico ‘Time to Be’, desenvolvida em 2021 e que “impactou mais de 80 milhões de pessoas em seis mercados”.
Destaque também para o Programa Empresas Turismo 360°, a que já aderiram 74 empresas de diferentes dimensões nas áreas do alojamento, restauração, animação, termas, agências de viagem e rent-a-car.
Também enquadrado no Plano está o projeto Formação +Próxima que á formou mais de 3.500 trabalhadores de 85 municípios com os quais o Turismo de Portugal estabeleceu protocolos de cooperação e colaboração.
A execução do plano pode ser consultada a no PowerBI, estando agora também disponível através do link: https://travelbi.turismodeportugal.pt/politicas-e-estrategia/monitorizacao-do-plano-reativar-o-turismo/.
PRT é um instrumento muito poderoso, diz ministro da Economia
O balanço do “Reativar o Turismo. Construir o Futuro” foi feito esta quinta feira, numa sessão presidida pelo ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, e que contou com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, da secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques, e do presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo.
Na sua intervenção, o ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, salientou “a importância para Portugal de termos um setor do turismo em plena atividade o mais rapidamente possível, pois o seu efeito irá fazer-se sentir também num conjunto vasto de outros setores da nossa economia”. Considerou ainda que o PRT é um instrumento muito poderoso para esse efeito e manifestou-se confiante de que o mesmo continuará a ser executado a bom ritmo, como tem acontecido desde o seu lançamento em junho de 2020.
Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, enfatizou a necessidade de o setor aproveitar a oportunidade que este Plano oferece às empresas do turismo, para que enveredem pela dupla transição verde e digital, de modo a ajustarem-se às necessidades e exigências dos novos turistas e se tornarem mais resilientes a choques conjunturais, como aqueles que vivemos nestes dois últimos anos.
Aprovado junho de 2021 o PRT tem por objetivo ultrapassar os 27 mil milhões de euros de receitas turísticas em 2027 “de uma forma sustentável, gerando riqueza e bem-estar em todo o território, ao longo de todo o ano e apostando na diversificação de mercados e segmentos”.