Lançado concurso para concessão da Casa das Fardas, em Estremoz
Foi lançado esta quarta feira, 21 de junho, o concurso público para a concessão, por um período de 50anos, do edificado que integra o imóvel Casa das Fardas, em Estremoz, no âmbito do Programa Revive. Os interessados terão 120 dias para apresentarem as suas propostas.
No âmbito da iniciativa ‘Governo + Próximo’, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, anunciou esta quarta feira, numa cerimónia realizada na Câmara Municipal de Estremoz, a abertura do novo concurso público para a concessão, por um período de 50 anos, do conjunto edificado de Estremoz que integra a Casa das Fardas – antigo Assento Real utilizado como Armazém de Fardas do Exército da Província do Alentejo, segundo explica uma nota do Ministério da Economia e do Mar.
Com uma área bruta total de construção de 2.391m2, “o conjunto edificado denominado Casa das Fardas situa-se no interior do perímetro amuralhado da cidade de Estremoz, que se insere em Zona Especial de Proteção do Castelo de Estremoz e integra troços de muralha do século XIII, assim como dois baluartes do século XVII classificados como Monumento Nacional”, precisa a mesma nota.
Os investidores interessados terão agora um prazo de 120 dias para apresentação de propostas para reconstrução e subsequente exploração turística da antiga Casa das Fardas que, segundo informa o site do Programa Revive, “está há vários anos sem utilização, apresentando-se o edifício bastante degradado”.
Da concessão fazem parte o Paiol, o Anexo Cozinhas e a Casa do Guarda, de cuja reconstrução poderão resultar, segundo aponta o Ministério da Economia, 53 unidades de alojamento, no caso da instalação de uma unidade hoteleira.
Edificado em 1740, o imóvel é de planta retangular oblonga e bastante volumoso, originalmente construído com dois andares interiores.
Para o secretário de Estado do Turismo, Nuno Fazenda, “a Casa das Fardas em Estremoz, cujo concurso é hoje lançado, representa uma excelente oportunidade para evitar a degradação de um imóvel de grande valia arquitetónica, histórica e cultural, representando, também, uma oportunidade de desenvolvimento económico-turístico e atração do investimento em Estremoz, numa iniciativa que está alinhada com a intenção da área governativa do turismo de promoção turística e desenvolvimento económico dos territórios do interior, com impactos positivos na economia e no emprego e com um efeito multiplicador especialmente relevante nestes territórios”.
A Casa das Fardas é um dos imóveis inscritos na II Fase do Revive, recorda o Ministério da Economia que lambra, também, que vigoram, à data, 18 contratos que representam cerca de 142,5 milhões de euros de investimento, a que correspondem rendas anuais de cerca de 2,5 milhões.